dezembro 09, 2004

Nomear com que fins?

Novo governo, novas nomeações para cargos ditos chave da administração pública, pessoas da confiança do próprio governo, até se compreende….agora que se nomeie pessoas para a administração pública quando se está de saída, é no mínimo duvidoso e deixa desconfianças.
Tem sido motivo de notícia que o governo que está de saída como se sabe, está a nomear as tais pessoas, os chamados “boys” ou afilhados como se diz em português corrente, os critérios destas nomeações é que são duvidosos. Com que fins? Satisfazer toda uma clientela que vive à custa de favores dos partidos e à custa dos impostos dos contribuintes. É verdade! Não sou só eu que penso assim, é o que toda a gente sabe só que não tem coragem de o dizer.
Vem novo governo, vem novas nomeações e novamente temos dinheiros públicos a serem gastos em salários e indemnizações milionárias. Depois diz-se que administração pública gasta uma boa percentagem nos ordenados dos seus funcionários, por isso não pode haver os aumentos e investimentos desejados. Só que cada boy destes que se saiba não ganha o salário mínimo, cada ordenado deles corresponde a umas centenas de ordenados de um trabalhador da administração pública.
Não será isto esbanjar dinheiros públicos? O ditado diz, “faz o que eu digo mas não faças o que eu faço” e aplica-se aos nossos governantes quando dizem, “é preciso contenção”, só que não é para todos.
Porquê nomear à saída? Quando é que isto acaba?
Ag

3 comentários:

arte disse...

Para Luis: Não vejo nenhuma razão para se estar a nomear pessoas que se sabem só lá vão estar até à entrada do novo Governo.Sabemos que além dos bons ordenados também vamos ter que pagar as chorudas indemnizações.Ag

Anónimo disse...

Nunca vai acabar enquanto os interesses forem dos politicos.Todos esses que estão a ser nomeados ou são politicos ou afilhados dos politicos.Agora és capaz de denunciar e até dizer que está errado, mas se fores para a politica fazes como eles.Politico

Anónimo disse...

Para anónimo:Como não há certezas absolutas digo que tenho quase a certeza que não o faria.Para isso não faço parte da politica nem de nenhum partido.
Ag