abril 10, 2005

Reflexão semanal!. 3

Vários!

Nesta semana, saltam à vista 4 acontecimentos importantes para o comum cidadão, embora não tão mediáticos como aquele que nos fez prender durante alguns dias pregados às televisões a que meio mundo assistiu e chorou.
O governo, pode tomar as medidas que bem entender sejam boas ou más que ninguém o chamará à razão, porque os média estão virados para outros assuntos mais mediáticos e entretidos com o que se passa do outro lado adormecendo o povo que quando acordar poderá ter uma surpresa. Seguidamente analiso os pontos para reflexão:
1 - Extinção dos hospitais SA;
2 - Extinção da medida de que os livros dos alunos seriam para os que vem a seguir;
3 - Eleições no PSD;
4 - Morte do Papa.
1- Já em tempos num artigo aqui publicado no Deleites Pensamentos intitulado “Hospitais SA de Janeiro 12, 2005” defendia e cito”José Sócrates diz que vai repensar e abrir uma das famosas “comissões de averiguação” à forma como são geridos os Hospitais - Empresa. O Ministro da Saúde diz que isto não passa de campanha eleitoral. O que eu disse e cito “Ao menos alguém põe em causa os Hospitais-Empresa que na minha opinião, serviu os interesses financeiros de certos grupos na sua aquisição mais ligados ao poder e deixou de servir os interesses públicos e de quem mais necessitava deles ou seja, os mais necessitados.”
Segundo o Diário Digital de 10 de Abril de 2005, no final da semana passada o primeiro- ministro anunciou o fim dos Hospitais SA, a ser transformados em Entidades Públicas Empresariais (EPE) “A lógica do lucro é rejeitada no novo modelo do Executivo socialista”. Também é anunciado no DD que o “O défice dos hospitais SA ascendem aos 800 milhões de euros (ME), avançou a Rádio Renascença.”Continuo a defender que se deve repensar a forma dos Hospitais servirem Utentes e não Clientes.
2- Outra medida que na minha opinião é positiva é a extinção da portaria que regulamentava a medida que dizia que os livros dos alunos subsidiados ao fim do ano têm que ser recolhidos e em bom estado para servirem aos alunos que vêm a seguir. O que implicava isto? Os alunos carenciados não podiam tirar notas sobre a matéria e acrescentá-las no próprio livro para servirem de estudo. Também não podiam fazer os exercícios dos próprios livros. Mais, é impossível que um livro ao fim de um ano de estudo esteja com todas as características de novo e em excelentes condições para outro. E os outros alunos que iriam herdar o mesmo livro. Como reagiriam?
3- Mais uma vez e já em tempos num artigo publicado por mim no Deleites Pensamentos que tanta polémica causou que se intitulava “Masoquismo! De Fevereiro 22, 2005” que falava nos barões do PSD e agora confirmado por Luís Delgado ao Diário Digital que diz e cito “
felizmente os «barões» do partido, que tudo fizeram para Marques Mendes ganhar, deixaram de ter o peso que sonhavam, e as bases estão nitidamente insatisfeitas com a falta de lideranças empolgantes e carismáticas". E ainda “De Pombal sai um PSD fraco, transitório, e à espera que alguém o renove, refunde, reinvente e lhe dê alento.”Já há muito o pensava e agora confirmado por algumas vozes mais criticas sobre o que se passou neste congresso. O que eu assisti foi a um enunciar de culpas aos outros pela derrota nas eleições, muita preocupação que o PS governe bem e poucas alternativas dos candidatos a lideres do PSD. Ganhou o candidato mais conectado com os barões do partido e como eu dizia ou Ferreira Leite ou quem ela apoiasse ganharia e foi o que aconteceu. Só resta desejar a Marques Mendes boa sorte e que faça o que o eleitorado de base quer.
4- Notícia da morte do papa e as peripécias das suas exéquias, a homenagem ao homem que como chefe da Igreja conseguiu reunir várias facções e deu esperanças de uma igreja para todos.
Ag

7 comentários:

Anónimo disse...

Também me pareceu que o PSD esteve mais preocupadp com o que se passava na casa dos outros do que arranjar alternativas para saír da crise.Manuela Ferreira Leite continua a ser a manda-chuva do partido e onde ela estiver está o poder.Os Hospitais SA vão-se chamar Hospitais EPE, vamos lá ver se a diferença é só no nome.António Silva

arte disse...

Carlos, esclareço porque estou de acordo com a medida dos livros. Os livros eram todos os anos mudados e aqui é que eu achava que não estava correcto, porque uma família sem subsidio e não precisa de ser farta para isso, basta que sejam trabalhadores por conta de outro ou alguém consciente que paga o IRS, se tiver mais que um filho a estudar teria que todos os anos comprar livros novos. Se não me engano, saiu uma portaria há uns quatro anos que os livros teriam depois de escolhidos por disciplina uma duração mínima de três anos o que para uma família já foi um alivio. Esta medida dos livros acho positiva, porque não vai alterar em nada numa família que não seja subsidiada, porque os livros continuam a ter uma duração mínima de três anos e se tiver muito cuidado até pode dar para um irmão a seguir. Talvez só quem não conhece a realidade dos alunos e a forma como são feitos os livros escolares é que pode achar a medida despropositada porque os livros trazem os exercícios para se dar a resposta no próprio livro. Também não me digas Carlos que não tomavas anotações nos livros, porque eu tomava e continuamos a dizer aos alunos que umas anotações nos cantos dos livros servem de base de estudo. Quanto às farmácias ainda não vi nada em contrário à primeira medida que foi anunciada e julgo que os medicamentos sem receita médica vão ser vendidos fora das farmácias. Não me parece que o governo tenha cedido.
Ag

arte disse...

É a tua opinião David mas vamos aguardar para ver se se confirma o que dizes sobre os hospitais....Quanto aos livros essa é uma das razões!Ag

Anónimo disse...

Esperem que o Sócrates vai entrar a matar.Lembrem-se do caso da co-incineração ele é mais de quebrar que torcer.Não vai durar muito e muita gente bem instalada vai torcer a orelha.tó

arte disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
arte disse...

Pois Carlos, os tempos de agora são outros e as pedagogias mudaram.De qualquer forma há aqueles que são a favor de que se devem conservar os livros de estudo intactos e aqueles que dizem que não.Quanto as farmácias e não só como diz o Tó espera para ver. Ag

Anónimo disse...

Se não tivirem uso podes ter a certeza que ficam...Ag