maio 24, 2005

Défice.????

Défice de 6,83.

Alguém é responsável?
Onde estão as vantagens do aperto do cinto?
Devemos todos assumir e partilhar as medidas que vão ser tomadas???
Ag

9 comentários:

LS disse...

Afinal as medidas que o Governo anterior queria tomar vão ser...retomadas pelo actual executivo.Será que este défice já vem do tempo da governação de Guterres?

arte disse...

Pois a questão é essa!Depois de tantos sacrificios, com o aumento dos impostos, o congelamentos dos salários e a venda de tanto património, etc.,como pode o défice contuuar a agravar-se?Vamos continuar com o aumento dos impostos e a pagar cada vez mais pelos bens essenciais e vamos ter cada vez mais a deteriorização da qualidade de vida de uma familia, para manter as mesmas politicas que até agora foram erradas?A que nos levam estas medidas e esta politica se é igual à dos outros?Para quê, se nos afundámos cada vez mais?O nosso país precisa acordar deste pesadelo e para isso contunuo a dizer que quem é incompetente deve ser responsabilizado por isso.Ag

Unknown disse...

Eu gostava de não tomar, dizes-me o que devo fazer para me safar dessa.

Anónimo disse...

Pelos vistos e segundo Cadilhe ja vem tudo do tempo do Prof.Cavaco Silva. Como diz e bem "o microbio", há outra alternativa? A saga continua e somos sempre os mesmos a pagar.
A gatunagem continua!
-dragão-

arte disse...

Só há duas formas de e cito ""Devemos todos assumir e partilhar as medidas que vão ser tomadas?"..Ou aceitamos e assumimo-las como se fossem nossas ou não aceitamos e dizemos a bandeiras despregadas que não estamos de acordo. Para isto, vão haver muitas manifestações de vários sindicatos desde a esquerda à direita e para todos os gostos em protesto nas ruas.Se os protestos forem muitos os governantes talvez despertem do sono que os tem turgido e não os deixa raciocinar.Ag

Anónimo disse...

Não vejo outra alternativa Carlos do que as manifestações,pois estas servem para mostrar-mos o nosso desagrado.Pode ser que assim ele (Sócrates)pense duas vezes.AG

Anónimo disse...

Vou deixar o meu comentário por pontos:
Ponto um-O monstro, como lhe chama o Cavaco, foi ele e o Cadilhe que o fizeram nascer em 89: reestruturaram as carreiras dos trabalhadores do estado e , com as constantes subidas automáticas, o monstro cresceu, e cresceu tanto que o seu próprio criador deixou de o reconhecer como filho. O agravamento no tempo de Guterres é compreensível, uma vez que é um homem com grandes preocupações sociais e, a certa altura, a economia deixou de crescer tanto, com a crise económica mundial.
Ponto dois- A Manuela tomou algumas medidas correctas, mas os colegas não a deixaram ir mais longe; também houve um erro de comunicação, com o célebre discurso da tanga e com o expressar do desejo de que morressem os funcionários públicos.
Ponto três - Portugal é um pobre que assumiu mentalidade de rico e agora só a dura realidade o pode fazer passar para uma mentalidade mais de acordo com os factos. Quando digo Portugal, falo tanto do Estado, que esbanja fundos da União, como dos particulares, que aproveitam, mais do que seria razoável, os juros baixos. Juros baixos criam uma falsa sensação de riqueza. Fundos comunitários também, porque só será verdadeira a riqueza por nós criada, as "esmolas" nunca serão uma fonte de rendimento seguro e perene.
Ponto quatro- Espero que tenha razão quem diz que o Sócrates não vai ceder a manifestações. Estamos fartos de políticos que têm medo ou, pior, que querem agradar. O verdadeiro estadista governa por convicções, chega de governo das sondagens!!

Anónimo disse...

Mais uma vez me esqueci de assinar. O post anterior é de Manuel Martins

Anónimo disse...

Esqueci-me de referir que o grande problema disto tudo, o ataque ao funcionário público, é, ao mesmo tempo, o ataque à classe média. Infelizmente, a classe média deste país é o enfermeiro, o professor, o magistrado, o chefe de repartição, o chefe de serviços...fora da função pública só há ricos e pobres. A própria função pública é responsável por uma boa parte da classe alta: juiz, médico, notário, director geral, etc.
Manuel Martins