fevereiro 06, 2009

Os Pinóquios das escolas.


Pinóquio VI
Já em tempos tinha falado neste novo pinóquio (nome fictício dado a aluno, que se vai arrastando na escola sem regra nem lei) que estava a despontar na minha escola. Até porque a avaliar pela encarregada de educação do novo pinóquio, quando convocada pela DT para acompanhamento do seu educando nunca apareceu, mas quando foi por causa dum maço de tabaco que foi retirado ao filho logo num ápice apareceu a reclamar o maço de tabaco, já se estava a prever que iria ser o novo pinóquio mor da escola. Muitos relatos são contados sobre pinóquios que vão aparecendo na escola e em cujo investimento de professores, protecção de crianças em risco, escola segura, directora de turma, tutor e psicólogos, não os demovem e o problema apesar das várias instituições para o resolver acaba por ficar sempre na escola.
Acontece que este novo pinóquio, muito turbulento, com uma envergadura colossal, que pratica o bullying sobre os colegas com ameaças de todo o género, voltou a não transitar de ano, apesar de todas as tentativas dos vários intervenientes para que tal não acontecesse.
A Sr. Ministra diz que reprovar um aluno é mau porque fica caro aos cofres do estado, mas que fazer se o aluno só vai às aulas quando quer e quando vai é só para perturbar, que não faz nenhum trabalho ou algo que se lhe peça, que põe em causa a autoridade dos professores dentro da sala de aula, que não cumpre as regras, que ameaça os colegas e exige-lhes silêncio.
Estes tipo de alunos até acabam por ser mais acarinhados do que outros que ninguém fala e ao abrigo dum protocolo, este aluno, foi fazer um estágio numa empresa para ver se arranjava gosto por algo que o motivasse, mas assim não aconteceu e passado pouco tempo foi expulso, devido ao seu mau comportamento e até pegou num carro da empresa sem autorização saindo com ele, e claro que não tem carta de condução porque é muito jovem para isso.
Escusado será dizer que a encarregada de educação pouco se importa com isto.
Agora o caso passou para o Conselho Pedagógico, e aqui mais uma vez foi discutido o assunto, que alternativas e que respostas a escola podia dar a um aluno com estas características. Se outras instituições vocacionadas para estas situações já avisadas do caso não dão resposta que pode fazer a escola? Transferi-lo não pode, expulsá-lo também não, contar com os pais muito pior. Ainda se pôs a hipótese de ele transitar de ano, mesmo com níveis negativos para não ficar com os mais novos que vêm a seguir, mas esta hipótese não ganhou e ele vai continuar agora a fazer o que tinha feito até aqui com os mais novos. ATERRORIZAR..

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