Muito se fala e pergunta-se, qual será a avaliação desejável para os professores?
Depois dos ventos de mudança que sopraram pelos lados de S.Bento, existe uma certa euforia na descodificação das palavras da nova Ministra da Educação, Isabel Alçada, com partidos e sindicatos em sintonia, e com a abertura e a manifesta vontade de dialogar por parte do ME.
Depois daquele que parecia ser o 1º entendimento com o CDS e o seu projecto sobre a avaliação dos professores, parece ser agora e depois do aceno do PSD à não suspensão da avaliação existente mas da sua substituição, veio dar novo alento ao governo que assim leva por diante, aquele que não passou de uma birra, e que por tanto se bateu e lhe causou tantos amargos de boca ao defendê-lo, o rotulado modelo de avaliação dos professores, muito contestado e embora cheio de remendos não vai ser suspenso e vai até ao fim deste 1º ciclo avaliativo. Bastava este sinal para que o governo deixasse o que parecia óbvio do CDS e começasse a olhar para o projecto do PSD.
Nada a dizer, a não ser que não se perca esta oportunidade de substituir realmente o que era mau no antigo modelo e era quase tudo, porque pecava pelo excesso de burocracia no tratamento dos seus parâmetros pouco objectivos, sem se saber o que se pretendia na maioria deles.
Não esquecer a barafunda de papéis que era preciso preencher com as tais fichas de avaliação em que o ME definiu os parâmetros e as escolas definiriam os itens para cada parâmetro, levando a uma confusão tal, que tudo era diferente de escola para escola. Estas fichas depois da confusão que criaram até à sua elaboração, lembro que depois de feitas mais ninguém falou nelas e quase que posso garantir que nem foram utilizadas mesmo para aqueles que pediram a avaliação da componente ciêntifica. Depois foram os objectivos individuais e toda aquela confusão com o abandono e os resultados dos alunos. Depois a grelha e a ficha de observação de aulas e finalmente a auto avaliação, isto na parte da componente pedagógica a cargo dos coordenadores/avaliadores. Na componente funcional, havia ainda uma ficha/grelha enorme do conselho executivo, onde foram precisas longas horas para a elaborar, com uma série de itens que correspondiam à situação do avaliado que o CE tinha que preecher.Tanta ficha e tanta grelha para no final, aparecer uma aplicação electrónica simples, que práticamente dispensava todas as outras fichas e grelhas, onde eram inseridos os dados dos avaliados. Bastava que essa aplicação electrónica fosse conhecida muito mais cedo, onde todos saberiam o que realmente ia ser avaliado, elaborar-se-iam outras fichas necessárias de acordo com essa aplicação e ter-se-iam evitado muitos aborrecimentos, muitas consumições e muitas horas perdidas em papéis que de nada serviram.
Que sirva de lição para o próximo modelo de avaliação. Objectivo, claro e sem burocracias é o que se pede.
Depois dos ventos de mudança que sopraram pelos lados de S.Bento, existe uma certa euforia na descodificação das palavras da nova Ministra da Educação, Isabel Alçada, com partidos e sindicatos em sintonia, e com a abertura e a manifesta vontade de dialogar por parte do ME.
Depois daquele que parecia ser o 1º entendimento com o CDS e o seu projecto sobre a avaliação dos professores, parece ser agora e depois do aceno do PSD à não suspensão da avaliação existente mas da sua substituição, veio dar novo alento ao governo que assim leva por diante, aquele que não passou de uma birra, e que por tanto se bateu e lhe causou tantos amargos de boca ao defendê-lo, o rotulado modelo de avaliação dos professores, muito contestado e embora cheio de remendos não vai ser suspenso e vai até ao fim deste 1º ciclo avaliativo. Bastava este sinal para que o governo deixasse o que parecia óbvio do CDS e começasse a olhar para o projecto do PSD.
Nada a dizer, a não ser que não se perca esta oportunidade de substituir realmente o que era mau no antigo modelo e era quase tudo, porque pecava pelo excesso de burocracia no tratamento dos seus parâmetros pouco objectivos, sem se saber o que se pretendia na maioria deles.
Não esquecer a barafunda de papéis que era preciso preencher com as tais fichas de avaliação em que o ME definiu os parâmetros e as escolas definiriam os itens para cada parâmetro, levando a uma confusão tal, que tudo era diferente de escola para escola. Estas fichas depois da confusão que criaram até à sua elaboração, lembro que depois de feitas mais ninguém falou nelas e quase que posso garantir que nem foram utilizadas mesmo para aqueles que pediram a avaliação da componente ciêntifica. Depois foram os objectivos individuais e toda aquela confusão com o abandono e os resultados dos alunos. Depois a grelha e a ficha de observação de aulas e finalmente a auto avaliação, isto na parte da componente pedagógica a cargo dos coordenadores/avaliadores. Na componente funcional, havia ainda uma ficha/grelha enorme do conselho executivo, onde foram precisas longas horas para a elaborar, com uma série de itens que correspondiam à situação do avaliado que o CE tinha que preecher.Tanta ficha e tanta grelha para no final, aparecer uma aplicação electrónica simples, que práticamente dispensava todas as outras fichas e grelhas, onde eram inseridos os dados dos avaliados. Bastava que essa aplicação electrónica fosse conhecida muito mais cedo, onde todos saberiam o que realmente ia ser avaliado, elaborar-se-iam outras fichas necessárias de acordo com essa aplicação e ter-se-iam evitado muitos aborrecimentos, muitas consumições e muitas horas perdidas em papéis que de nada serviram.
Que sirva de lição para o próximo modelo de avaliação. Objectivo, claro e sem burocracias é o que se pede.
retirado do Arte por um Canudo 2
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