janeiro 04, 2010

Foram-se os titulares...ficaram as barreiras.


Até agora nada disse sobre as mudanças que estão a surgir e das outras que estão na forja sobre o reino da educação, mas há sempre uma 1ª ocasião e enfim fica a minha opinião como balanço de ano.
Muito se contestava a divisão da carreira dos professores em, estes professores e titulares, divisão que já foi banida, ou seja, os titulares foram varridos do mapa, falta é agora rever a sua situação para que não fiquem prejudicados com as colocações que tiveram nos concursos “Titulares”. É de lembrar que professores em nada ganharam com o título de titular a não ser um encargo de funções e serem prejudicados nos concursos, porque estes para professores titulares surgiram com muitas menos vagas e estes professores titulares não puderam concorrer ao concurso normal onde houve realmente deslocações.
A meu ver a carreira só tinha uma barreira que era a entrada para professor titular do 7º Escalão para a frente, mas agora a emenda por acabarem os titulares (fez-se a vontade da maioria) é de 3 barreiras, ou seja, no 3º, 5º e 7º escalões, o que se afigura muitíssimo pior e parece-me que existe um entorpecimento geral da classe no consentimento destas medidas.
Se era o nome que incomodava, tirava-se o nome e ficava-se só com aquela única barreira do 7º para o 8º escalão. Agora, muitos vão ser os professores que não passarão do 5º escalão e até do 3º repercutindo-se esta medida no seu vencimento.
Não admira que daqui a bem pouco tempo não existam professores para completar as colocações nas escolas, porque acaba naturalmente a classe por não ter candidatos por falta de estímulos. Já acontece em algumas disciplinas não haver professores para substituição quando algum docente adoece como o já verificado em várias escolas. É uma profissão em vias de extinção, e no futuro só irá para professor quem não tenha lugar nos outros lados.
Quanto aos acordos com os sindicatos, a fenprof já disse que não faz o jeito a ninguém e possivelmente não vai assinar o acordo, é contra “mecanismos administrativos de controlo das progressões”, enquanto que a fne e ANP são capazes de assinar ficando como propostas os professores poderem ir até ao topo da carreira desde que tenham a menção de Bom, aumento da carreira contributiva (40 anos no mínimo), aposentação a partir dos 65 anos de idade, topo da carreira aos 34 anos, continuação de horários de trabalho exagerados com a função lectiva e não lectiva por esclarecer.
Como conclusão a mudança não é para melhor, foram-se os titulares, mas ficaram as barreiras no 3º, 5º e 7º Escalão, entrada na profissão com prova de ingresso, aumento da carreira contributiva e aumento da idade de reforma e perca significativa nos vencimentos. Posso dizer que foi uma troca que o ME soube negociar tirando vantagem dela. É Natal…
Até agora nada disse sobre as mudanças que estão a surgir e das outras que estão na forja sobre o reino da educação, mas há sempre uma 1ª ocasião e enfim fica a minha opinião como balanço de ano.
Muito se contestava a divisão da carreira dos professores em, estes professores e titulares, divisão que já foi banida, ou seja, os titulares foram varridos do mapa, falta é agora rever a sua situação para que não fiquem prejudicados com as colocações que tiveram nos concursos “Titulares”. É de lembrar que professores em nada ganharam com o título de titular a não ser um encargo de funções e serem prejudicados nos concursos, porque estes para professores titulares surgiram com muitas menos vagas e estes professores titulares não puderam concorrer ao concurso normal onde houve realmente deslocações.
A meu ver a carreira só tinha uma barreira que era a entrada para professor titular do 7º Escalão para a frente, mas agora a emenda por acabarem os titulares (fez-se a vontade da maioria) é de 3 barreiras, ou seja, no 3º, 5º e 7º escalões, o que se afigura muitíssimo pior e parece-me que existe um entorpecimento geral da classe no consentimento destas medidas.
Se era o nome que incomodava, tirava-se o nome e ficava-se só com aquela única barreira do 7º para o 8º escalão. Agora, muitos vão ser os professores que não passarão do 5º escalão e até do 3º repercutindo-se esta medida no seu vencimento.
Não admira que daqui a bem pouco tempo não existam professores para completar as colocações nas escolas, porque acaba naturalmente a classe por não ter candidatos por falta de estímulos. Já acontece em algumas disciplinas não haver professores para substituição quando algum docente adoece como o já verificado em várias escolas. É uma profissão em vias de extinção, e no futuro só irá para professor quem não tenha lugar nos outros lados.
Quanto aos acordos com os sindicatos, a fenprof já disse que não faz o jeito a ninguém e possivelmente não vai assinar o acordo, é contra “mecanismos administrativos de controlo das progressões”, enquanto que a fne e ANP são capazes de assinar ficando como propostas os professores poderem ir até ao topo da carreira desde que tenham a menção de Bom, aumento da carreira contributiva (40 anos no mínimo), aposentação a partir dos 65 anos de idade, topo da carreira aos 34 anos, continuação de horários de trabalho exagerados com a função lectiva e não lectiva por esclarecer.
Como conclusão a mudança não é para melhor, foram-se os titulares, mas ficaram as barreiras no 3º,5º e 7º Escalão, entrada na profissão com prova de ingresso, aumento da carreira contributiva e aumento da idade de reforma e perca significativa nos vencimentos. Posso dizer que foi uma troca que o ME soube negociar tirando vantagem dela.
Estamos na quadra Natalícia e tudo é possivel...

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