Portugal sobe no ranking do Forum Económico ultrapassa Espanha e está à frente de países como a França, Bégica e Itália.
Quem o diz, "ranking' anual da competitividade elaborado pelo Fórum Económico Mundial".
Se fosse 1 de Abril, teria razões para rir!..
Ag
setembro 29, 2005
setembro 28, 2005
Tá tudo louco !.. (2)
Só para relembrar que foi morto a tiro um autarca do PSD, com 35 anos de idade, na localidade de Vila Franca das Naves. Puna-se severamente o autor de tão hediondo crime...
LS
LS
setembro 23, 2005
Tá tudo louco!..
Tá tudo louco!..
Chegou Fátima Felgueiras!..Ufa!..Veio a tempo de salvar este reino. Não como D. Sebastião que poderá ainda aparecer num dia de nevoeiro, mas sim, como uma rainha, com pompa e muitas salvas de palmas e ainda toda a comunicação social à sua espera. Prometeu que um dia apareceria! Apareceu e desafiando tudo e todos inclusive humilhando a justiça, que parece ter muitas falhas na lei, lá vai candidatar-se a mais um mandato na sua autarquia.
A última sondagem diz que ela será eleita e portanto será um bico-de-obra qualquer tentativa de apurar a verdade por parte da justiça.
Parece não ser este caso único e, quem tem problemas com a justiça, dizem as sondagens, serão os possíveis vencedores das suas autarquias.
Chegou Fátima Felgueiras!..Ufa!..Veio a tempo de salvar este reino. Não como D. Sebastião que poderá ainda aparecer num dia de nevoeiro, mas sim, como uma rainha, com pompa e muitas salvas de palmas e ainda toda a comunicação social à sua espera. Prometeu que um dia apareceria! Apareceu e desafiando tudo e todos inclusive humilhando a justiça, que parece ter muitas falhas na lei, lá vai candidatar-se a mais um mandato na sua autarquia.
A última sondagem diz que ela será eleita e portanto será um bico-de-obra qualquer tentativa de apurar a verdade por parte da justiça.
Parece não ser este caso único e, quem tem problemas com a justiça, dizem as sondagens, serão os possíveis vencedores das suas autarquias.
Não é preciso nomeá-los, todos eles com problemas de justiça e todos eles expulsos dos seus partidos mas mesmo assim o povo continua a acreditar neles.
A quem quererá o povo dizer que não acredita? Aos partidos ou ao Ministério da Justiça!..
Ag.
A quem quererá o povo dizer que não acredita? Aos partidos ou ao Ministério da Justiça!..
Ag.
setembro 21, 2005
Chegou o Outono
Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
Fernando Pessoa
setembro 20, 2005
A politica do arroz, da massa e dos ovos escalfados
Em periodo de eleições é normal verem-se politicos em campanhas de porta a porta a oferecerem bens alimentares e por vezes até frigorificos e micro-ondas aos seus potenciais votantes. Se por acaso você é uma das vitimas deste tipo de compra, aceite mas fique sempre por cima e ria-se para toda a vida quando no acto eleitoral votar precisamente no candidato contrário, é que assim corre o risco de encher a casa e ao mesmo tempo pode gozar com o panorama...e no final...QUEM GANHA É VOCÊ!!!
setembro 17, 2005
O aborto não deve ser uma questão politica
setembro 15, 2005
Portugal cada vez mais pobre
A pobreza mundial aumentou nos últimos anos, apesar dos compromissos de redução assumidos pelos líderes mundiais na Cimeira do Milénio em 2000, conclui a organização não governamental Social Watch no relatório de 2005, ontem divulgado. "A pobreza extrema não está a diminuir e na realidade está a aumentar em África, América Latina, Médio Oriente e Europa do Leste e grande parte da Ásia", escreve a instituição, com representação em Portugal pela Oikos. Tal evolução "demonstra claramente o mau desempenho dos vários governos no cumprimento dos acordos internacionais", acrescenta a organização internacional.
O número de pobres no mundo ascende actualmente a 1,8 mil milhões, segundo os dados da Oikos, o equivalente a 180 vezes a população portuguesa. Os dados mostram ainda que cerca de 70% dos pobres em todo o mundo são mulheres. E "não existe um único país onde gozem das mesmas oportunidades que os homens". Mesmo nos países onde têm um nível de direitos mais próximo, elas ganham 65% do que ganham os homens. O relatório refere também que Portugal é o país da União Europeia a Quinze com maior risco de pobreza. Os dados mais recentes, de 2001, mostram que cerca de 20% da população tem um rendimento disponível abaixo dos 60% da média nacional (indicador do risco de pobreza).
LS
Informação
Os links encontram-se no final da página e reproduzem-se automaticamente conforme a entrada no blog.
setembro 14, 2005
Sida: O preocupante êxito do Uganda
O Uganda é um caso raro de êxito na luta contra a sida em África. A taxa de infecção pelo HIV, na faixa etária dos 15 aos 19 anos, passou dos 30% no início dos anos 90 para os 5% actuais. Em comparação, na África do Sul, um país mais desenvolvido, a taxa atinge os 21,5% Há motivos para olhar para o Uganda – um país com 27 milhões de habitantes – e procurar copiar essa estratégia que tanto êxito está a ter. No entanto, a julgar pela imprensa internacional, a situação do Uganda “preocupa”. Até mereceu honras de um editorial do “New York Times” (5.09.05). O facto de tanta preocupação não se situa na diminuição da taxa de infecção, mas sim na diminuição do uso de preservativos o que os leva a acusar o governo do Uganda de não promover o seu uso.
É sabido que o avanço no Uganda na luta contra a Sida se deve essencialmente a mudanças na conduta sexual. Desde 1986 as campanhas do governo lançam uma mensagem clara conforme a estratégia que se definiu e que passou a designar-se por ABC: Abstinência (A), Fidelidade (Be faithful) e, no último caso, usar preservativo (Condom). Abordando temáticas como o deixar de ter várias mulheres, ser fiel ao próprio cônjuge e atrasar as relações sexuais no caso dos adolescentes, deu fruto. A maior descida da taxa de infecção e a mudança mais acentuada na conduta sexual produziu-se entre os jovens dos 15 aos 19 anos. A promiscuidade sexual entre os mais velhos também baixou. Nenhum outro governo africano susteve de uma maneira tão constante a estratégia ABC e nenhum outro teve tanto êxito.
Mas é um êxito preocupante para alguns, pelo modo como foi conseguido. Stephen Lewis, antigo embaixador do Canadá na ONU, e agora enviado especial da ONU para a luta contra a Sida em África, está muito alarmado. No final do mês de Agosto declarou numa teleconferência que o Uganda estava a pôr mais ênfase na abstinência e na fidelidade que no uso dos preservativos. “Nos últimos 10 meses houve uma significativa redução na utilização de preservativos, orquestrada por políticas do governo”, disse. Lewis assegurou que havia uma campanha para desacreditar o uso de preservativos, dirigida pela mulher do presidente Museveni e que isso só podia levar a um aumento da taxa de infecção.
Por sua vez, algumas ONG de origem ocidental, como o Centro para a Saúde e Igualdade, denunciou que os preservativos subiram de preço, que há escassez de preservativos gratuitos, que o governo os retém e que desde Outubro do ano passado se distribuíram apenas 32 milhões quando o Uganda necessita entre 120 a 150 milhões de preservativos por ano. Por seu lado, o “New York Times” assegura que necessitam de 80 milhões. Já se vê que não é um número muito científico.
O ministro da Saúde do Uganda respondeu que o governo continua a manter a estratégia ABC que tantos bons resultados deu até agora e nega que exista escassez de preservativos. O governo, disse, “é consciente de que há gente que terá que utilizar preservativos, como é o caso de prostitutas, casais descontentes e jovens sexualmente activos”. E contra-ataca dizendo que “existe uma campanha de desprestígio coordenada pelos que não querem que se usem outras alternativas simultaneamente com os preservativos na luta contra a Sida”.
Mas os ataques contra o governo do Uganda visam sobretudo o desautorizar a política norte-americana que é apenas o maior contribuinte de fundos na luta contra a Sida. A administração Bush está a apoiar programas que não se centram unicamente no preservativo, mas sim na mudança da conduta sexual pela abstinência e fidelidade. Isso basta para que alguns grupos denunciem que está a “moralizar” um assunto que é exclusivo da saúde pública. O que não os impede por sua vez de denunciar como “imoral” que um governo limite as opções das pessoas que dão mais ênfase à estratégia A e B. Na realidade, quando a moral ajuda à descida da taxa de infecção de um vírus, converte-se num bom recurso sanitário.
Talvez o que preocupe a alguns é que o êxito do Uganda demonstre pelo contraste a insuficiência e até o fracasso de políticas centradas exclusivamente no preservativo. Mas aqueles que não querem colocar a hipótese de aderir a uma mudança da conduta sexual deveriam pelo menos ter em conta a realidade dos números. O curioso é que gente como Stephen Lewis está mais preocupada pela falta de preservativos num país que tanto êxito está a ter do que pelo fracasso da estratégia noutros países onde os preservativos abundam.
Carlos Tavares
É sabido que o avanço no Uganda na luta contra a Sida se deve essencialmente a mudanças na conduta sexual. Desde 1986 as campanhas do governo lançam uma mensagem clara conforme a estratégia que se definiu e que passou a designar-se por ABC: Abstinência (A), Fidelidade (Be faithful) e, no último caso, usar preservativo (Condom). Abordando temáticas como o deixar de ter várias mulheres, ser fiel ao próprio cônjuge e atrasar as relações sexuais no caso dos adolescentes, deu fruto. A maior descida da taxa de infecção e a mudança mais acentuada na conduta sexual produziu-se entre os jovens dos 15 aos 19 anos. A promiscuidade sexual entre os mais velhos também baixou. Nenhum outro governo africano susteve de uma maneira tão constante a estratégia ABC e nenhum outro teve tanto êxito.
Mas é um êxito preocupante para alguns, pelo modo como foi conseguido. Stephen Lewis, antigo embaixador do Canadá na ONU, e agora enviado especial da ONU para a luta contra a Sida em África, está muito alarmado. No final do mês de Agosto declarou numa teleconferência que o Uganda estava a pôr mais ênfase na abstinência e na fidelidade que no uso dos preservativos. “Nos últimos 10 meses houve uma significativa redução na utilização de preservativos, orquestrada por políticas do governo”, disse. Lewis assegurou que havia uma campanha para desacreditar o uso de preservativos, dirigida pela mulher do presidente Museveni e que isso só podia levar a um aumento da taxa de infecção.
Por sua vez, algumas ONG de origem ocidental, como o Centro para a Saúde e Igualdade, denunciou que os preservativos subiram de preço, que há escassez de preservativos gratuitos, que o governo os retém e que desde Outubro do ano passado se distribuíram apenas 32 milhões quando o Uganda necessita entre 120 a 150 milhões de preservativos por ano. Por seu lado, o “New York Times” assegura que necessitam de 80 milhões. Já se vê que não é um número muito científico.
O ministro da Saúde do Uganda respondeu que o governo continua a manter a estratégia ABC que tantos bons resultados deu até agora e nega que exista escassez de preservativos. O governo, disse, “é consciente de que há gente que terá que utilizar preservativos, como é o caso de prostitutas, casais descontentes e jovens sexualmente activos”. E contra-ataca dizendo que “existe uma campanha de desprestígio coordenada pelos que não querem que se usem outras alternativas simultaneamente com os preservativos na luta contra a Sida”.
Mas os ataques contra o governo do Uganda visam sobretudo o desautorizar a política norte-americana que é apenas o maior contribuinte de fundos na luta contra a Sida. A administração Bush está a apoiar programas que não se centram unicamente no preservativo, mas sim na mudança da conduta sexual pela abstinência e fidelidade. Isso basta para que alguns grupos denunciem que está a “moralizar” um assunto que é exclusivo da saúde pública. O que não os impede por sua vez de denunciar como “imoral” que um governo limite as opções das pessoas que dão mais ênfase à estratégia A e B. Na realidade, quando a moral ajuda à descida da taxa de infecção de um vírus, converte-se num bom recurso sanitário.
Talvez o que preocupe a alguns é que o êxito do Uganda demonstre pelo contraste a insuficiência e até o fracasso de políticas centradas exclusivamente no preservativo. Mas aqueles que não querem colocar a hipótese de aderir a uma mudança da conduta sexual deveriam pelo menos ter em conta a realidade dos números. O curioso é que gente como Stephen Lewis está mais preocupada pela falta de preservativos num país que tanto êxito está a ter do que pelo fracasso da estratégia noutros países onde os preservativos abundam.
Carlos Tavares
Em mudança de visual
Informam-se todos os leitores/colaboradores que o blog Deleites Pensamentos encontra-se em mudança visual, faltando ultimar alguns pormenores que ainda não estão a ser visualizados correctamente.
A todos os interessados/as que queiram que o seu blog figure nos links do Deleites, deixem o nome do vosso blog aqui nos comentários.
Ao final do dia de hoje estará a funcionar a 100%.
Prometemos ser breves.
DP
E os ATL?
Com a anunciada reforma no sistema educativo, nomeadamente em relação ao prolongamento escolar, que prevê o funcionamento das escolas até às 17h30, o Governo corre o risco daqui para a frente de ver muitos dos Centros de Actividades e Tempos Livres (ATL) encerrarem as suas portas e colocarem em causa largos milhares de empregos. O que esta nova lei na prática vem fazer é dizer que a partir de agora as escolas que normalmente fechavam às 15h30 passam a fechar às 17h30 o que normalmente era assegurado pelos ATL muitos deles de Instituições Particulares de Solidariedade Social que viam nessa valência além de uma resposta social de grande utilidade para os pais que enquanto estão a trabalhar sabiam onde os seus filhos estavam, mas também geradoras de postos de trabalho e de uma enorme importância no sentido em que promoviam outras capacidades de aprendizagem às crianças através de actividades de expressão oral, expressão musical, expressão plástica, expressão fisico-motora, aprendizagens essas também importantes para o desenvolvimento das crianças. Normalmente o horário de fecho destas valências é às 18h30. Daqui para a frente...JUSTIFICA-SE ESTAREM ABERTOS APENAS 1 HORA?
Muito sinceramente não creio que isto seja possivel. Vamos ver.
Muito sinceramente não creio que isto seja possivel. Vamos ver.
LS
setembro 13, 2005
Uma farsa!.
Uma farsa!..
O ano lectivo iniciou e com ele as tão anunciadas mudanças que foram introduzidas nas escolas e na classe docente. Essas tão anunciadas mudanças assentaram principalmente em dois pontos a saber; ocupação dos furos dos alunos e maior carga horária nos professores com novas regras no alargamento da idade da reforma.
Quando se faz uma mudança nas escolas, seja uma reforma ou outro nome que lhe queiram dar, logo se diz, que é a favor dos alunos e para melhorar as suas aprendizagens. O princípio por que se regem é correcto a forma como o fazem e os meios para o atingirem é que não será tanto.
Sempre se disse, que a escola devia ser um local agradável em que os alunos se sentissem motivados e tivessem prazer nas suas aprendizagens.
Quem não se lembra de nos seus tempos de estudante, quando um professor faltava a alegria que era. Corria-se, jogava-se a bola uns contra os outros, jogava-se à macaca, brincava-se, saltava-se e até se faziam uns tpc que estavam esquecidos. Não me digam que isto não é socialização, o conviver uns com os outros sem serem obrigados a isso.
Agora, com a ocupação dos furos pelos professores desde que alguém falte, todos os alunos vão ser obrigados a não gozarem esse feriado e mesmo contrariados vão ter que estar dentro da sala. Com tantos inquéritos de opinião e de estudo que existem, será que quem tomou estas medidas auscultou o pulsar dos alunos? Já alguém perguntou aos alunos, o que eles pensam da ocupação dos furos? Pois é bom que façam isso e vejam a reacção deles! E não me venham dizer que são os alunos menos bons que dizem que os furos são como a ponta de sal na ementa das escolas, porque os bons alunos dizem o mesmo e se quisessem ser ocupados, livremente se dirigiam para as bibliotecas e centros de recursos existentes na escola.
Em suma, vamos ter alunos descontentes com este tipo de ocupação de aulas e professores com depressão porque os alunos vão-lhes criar nestes casos as condições para isso.
Quanto ao segundo ponto das tão anunciadas mudanças, os professores, levaram uma machadada nalguns direitos conquistados e nas suas expectativas. Duraram trinta anos a conquistar alguns direitos e cada conquista, com mais ou menos luta, era logo anunciada como uma vitória dos sindicatos. Os professores assim como qualquer classe profissional sindicalizavam-se porque julgavam ou viam nestes uns defensores da classe e dos direitos conquistados. Sempre se pensou e até os próprios sindicatos assim o julgavam, que quando se dava a palavra num acordo e depois era registado no papel, tinha a força de lei e para ser alterado tinha que haver condições especiais propicias para essa alteração, sendo negociado com os representantes.
Nada disto aconteceu…o homem chegou ao governo, fez gato-sapato dos sindicatos, passando por cima deles e mudou esses direitos conquistados e até o Estatuto da Carreira Docente.
Agora, eu pergunto, qual o papel dos sindicatos? Que podem eles prometer, se o que se conquista ao longo de anos pode logo ser alterado e sem a consulta dos principais implicados.
Imaginemos, que o homem quer o regresso à Idade Média e que todos os trabalhadores têm que trabalhar quinze horas diárias. Como se iria dizer ao homem que esse é um direito adquirido dos trabalhadores e tem largas dezenas de anos?
Esperemos que ele não se lembre desta…
Revela aqui, que não existe conquistas adquiridas por qualquer classe profissional e que o papel dos sindicatos como defensores de classe acabou…
Tem que se viver o dia-a-dia e as conquistas passam a ser de quatro em quatro anos conforme quem promete mais a nível de governo.
Quem não se lembra dos nossos governantes em directo na Tv a brindarem com os representantes dos sindicatos o acordo por eles negociado?
Afinal, era tudo uma farsa...
O ano lectivo iniciou e com ele as tão anunciadas mudanças que foram introduzidas nas escolas e na classe docente. Essas tão anunciadas mudanças assentaram principalmente em dois pontos a saber; ocupação dos furos dos alunos e maior carga horária nos professores com novas regras no alargamento da idade da reforma.
Quando se faz uma mudança nas escolas, seja uma reforma ou outro nome que lhe queiram dar, logo se diz, que é a favor dos alunos e para melhorar as suas aprendizagens. O princípio por que se regem é correcto a forma como o fazem e os meios para o atingirem é que não será tanto.
Sempre se disse, que a escola devia ser um local agradável em que os alunos se sentissem motivados e tivessem prazer nas suas aprendizagens.
Quem não se lembra de nos seus tempos de estudante, quando um professor faltava a alegria que era. Corria-se, jogava-se a bola uns contra os outros, jogava-se à macaca, brincava-se, saltava-se e até se faziam uns tpc que estavam esquecidos. Não me digam que isto não é socialização, o conviver uns com os outros sem serem obrigados a isso.
Agora, com a ocupação dos furos pelos professores desde que alguém falte, todos os alunos vão ser obrigados a não gozarem esse feriado e mesmo contrariados vão ter que estar dentro da sala. Com tantos inquéritos de opinião e de estudo que existem, será que quem tomou estas medidas auscultou o pulsar dos alunos? Já alguém perguntou aos alunos, o que eles pensam da ocupação dos furos? Pois é bom que façam isso e vejam a reacção deles! E não me venham dizer que são os alunos menos bons que dizem que os furos são como a ponta de sal na ementa das escolas, porque os bons alunos dizem o mesmo e se quisessem ser ocupados, livremente se dirigiam para as bibliotecas e centros de recursos existentes na escola.
Em suma, vamos ter alunos descontentes com este tipo de ocupação de aulas e professores com depressão porque os alunos vão-lhes criar nestes casos as condições para isso.
Quanto ao segundo ponto das tão anunciadas mudanças, os professores, levaram uma machadada nalguns direitos conquistados e nas suas expectativas. Duraram trinta anos a conquistar alguns direitos e cada conquista, com mais ou menos luta, era logo anunciada como uma vitória dos sindicatos. Os professores assim como qualquer classe profissional sindicalizavam-se porque julgavam ou viam nestes uns defensores da classe e dos direitos conquistados. Sempre se pensou e até os próprios sindicatos assim o julgavam, que quando se dava a palavra num acordo e depois era registado no papel, tinha a força de lei e para ser alterado tinha que haver condições especiais propicias para essa alteração, sendo negociado com os representantes.
Nada disto aconteceu…o homem chegou ao governo, fez gato-sapato dos sindicatos, passando por cima deles e mudou esses direitos conquistados e até o Estatuto da Carreira Docente.
Agora, eu pergunto, qual o papel dos sindicatos? Que podem eles prometer, se o que se conquista ao longo de anos pode logo ser alterado e sem a consulta dos principais implicados.
Imaginemos, que o homem quer o regresso à Idade Média e que todos os trabalhadores têm que trabalhar quinze horas diárias. Como se iria dizer ao homem que esse é um direito adquirido dos trabalhadores e tem largas dezenas de anos?
Esperemos que ele não se lembre desta…
Revela aqui, que não existe conquistas adquiridas por qualquer classe profissional e que o papel dos sindicatos como defensores de classe acabou…
Tem que se viver o dia-a-dia e as conquistas passam a ser de quatro em quatro anos conforme quem promete mais a nível de governo.
Quem não se lembra dos nossos governantes em directo na Tv a brindarem com os representantes dos sindicatos o acordo por eles negociado?
Afinal, era tudo uma farsa...
Ag
setembro 05, 2005
Katrina!...
Presto minha homenagem a todos aqueles que foram vitimas da negligência dos homens.
Escrevo o que me vai na alma e só o que me vai na alma.
Katrina,
Quiseste apresentar-te
Fizeste anunciar-te
Mas os homens
Não te levaram a sério.
Preveniste,
A que horas chegavas
Da destruição que levavas
Mas os homens
Não te levaram a sério.
Passaste,
Sem barreiras a estorvar-te
As portas abertas encontraste
Porque os homens
Não te levaram a sério.
Deixaste,
No caminho por ti traçado
Vidas que foram ceifadas
Porque os homens
Não te levaram a sério.
Agora,
Os mortos são contados
E as lágrimas não têm fim.
A destruição é mostrada
Da negligência revelada
De uma nação que julgava
Que a natureza não era assim.
Katrina,
Uma super potência humilhaste
Em papel a transformaste
Agora,
Será que os homens
Te levam a sério?
De: Agostinho Silva
Escrevo o que me vai na alma e só o que me vai na alma.
Katrina,
Quiseste apresentar-te
Fizeste anunciar-te
Mas os homens
Não te levaram a sério.
Preveniste,
A que horas chegavas
Da destruição que levavas
Mas os homens
Não te levaram a sério.
Passaste,
Sem barreiras a estorvar-te
As portas abertas encontraste
Porque os homens
Não te levaram a sério.
Deixaste,
No caminho por ti traçado
Vidas que foram ceifadas
Porque os homens
Não te levaram a sério.
Agora,
Os mortos são contados
E as lágrimas não têm fim.
A destruição é mostrada
Da negligência revelada
De uma nação que julgava
Que a natureza não era assim.
Katrina,
Uma super potência humilhaste
Em papel a transformaste
Agora,
Será que os homens
Te levam a sério?
De: Agostinho Silva
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