Sócrates ou Vitor Constâncio?
Para mim é Constâncio, pois o homem diz que têm se aumentar os impostos, e o PM aumenta, VC diz tem de se aumentar o Iva e o PM aumenta, VC diz tem de aumentar o imposto sobre os combustiveis e o PM aumenta, VC diz que afinal os reformados têm de pagar mais no IRS e o PM diz sim senhor.
Mas afinal quem é e qual o papel actual do PM?
E já agora quanto recebe VC? Quanto recebem os administradores nomeados para a GALP?Quanto recebem os administradores nomeados para a Caixa Geral de Depósitos?
POBRE CADA VEZ MAIS POBRE E RICO CADA VEZ MAIS RICO...e um país sem liderança governamental...
LS
junho 01, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Pobre Sócrates, não deve ser tão burro que não saiba que é preciso fazer isso tudo. Qualquer português com 2 dedos de testa sabe, não é preciso o VC andar sempre a dizê-lo. Infelizmente, uma grande parte nasceu só com um dedo de testa. A questão não é o saber, há mtos anos que se sabe. A questão é pôr ali os tomates no cepo, tomar as medidas que ninguém quis tomar. Parece que o Sócrates está a demonstrar alguma coragem, vejamos até onde consegue ir. Isto ainda não é nada, tem um valor mais simbólico do que outra coisa. Quantos de nós se atrevem a gerir as suas casas gastando mais do que o que ganham?
Em relação a certos cargos, é evidente que é preciso pagar bem, se quisermos ter alguém com qualidade, se não esse alguém foge para o privado, onde não há limites para o que se pode ganhar quando se é competente. Dou o exemplo do Luís Figo, como bom profissional, embora doutra área, para todos perceberem. Ou Mourinho.Será que o estado quer ficar com os gestores e os políticos medíocres e entregar o pessoal de qualidade de mão beijada às empresas privadas ou até vê-los "fugir" para o estrangeiro. Não houve coragem de pagar bem a quem merece, depois inventaram-se privilégios camuflados, como reformas vitalícias e subsídios de reintegração. Que vergonha! Mas o povinho também tem culpa. Uma vez ouvi um velhote dizer do primeiro ministro Guterres:"ele deve ganhar para aí 200 contos, é rico!" A culpa também é do Salazar, que queria o povo atrasado e analfabruto e incutiu-lhe esta mentalidade mesquinha e merdosa.
Manuel Martins
Como é sabido de todos, foi necessário um político pedir aos portugueses para se unirem durante o EURO 2004 e pôr uma bandeira de Portugal na janela.O povo uniu-se por uma causa e dignificar o país.Agora é tempo de nova união.Guardemos as bandeiras, e vamos todos pôr uma bandeira negra, luto em forma de protesto, em nome do momento negro que atravessamos e do que ainda virá,fruto de uma má gestão por parte dos sucessivos governos, que continuam a gastar o que não têm, em prole das mordomias sem as quais não conseguem viver.Dia 10 de Junho, façamos luto por Portugal, bandeira negra na janela por todo o país.Passe esta mensagem a todos os seus conhecidos, pois Portugal é dos Portugueses.
Não deixemos que meia dúzia de políticos gozem com 800 anos de história.
Sempre podem votar simplesmente NÃO no referendo que se segue.
APELO URGENTE
Há 13 anos que me retirei da militância partidária, mas sempre acompanhei com interesse as questões políticas. Não tenho tido grande vontade de intervir, apesar deste desgoverno do bloco central, que tem teimado, ao longo de todos estes anos, em empurrar-nos para baixo, não nos deixando sair do pântano que vitimou os mais capazes e vai matando, a pouco e pouco, o próprio país. A minha intervenção tem-se limitado a comentários esporádicos no blogue “Deleites Pensamentos”. Por coincidência, fiz ontem um comentário em que defendia a coragem que parecia demonstrar Sócrates para tomar as medidas necessárias, com o senão do meio recuo na questão das reformas dos políticos. Acordo hoje com o escândalo da legalíssima acumulação de reforma milionária, por seis anos de trabalho no Banco de Portugal, com o pobre ordenado de ministro, com a agravante de a lei orgânica que permitiu triplicar o ordenado dos dirigentes ter sido proposta e aprovada no mandato da direcção do BP, da qual esse ministro fez parte. Eu, no comentário que referi, até defendi as altas remunerações para os titulares de cargos públicos, para se poder cativar gestores competentes, que de outro modo optariam sempre pelo sector privado. Mas a questão que aqui se põe é moral e tem as mais graves consequências políticas. Por uma questão de coerência, esse senhor ministro devia ter dado o exemplo. Para manter a autoridade, no momento de pedir sacrifícios e defender o combate aos privilégios, tinha forçosamente de prescindir da reforma do BP, que, embora sendo legal, só o será até deixar de o ser, ou seja até ao dia em que a maioria política começar a ter vergonha na cara e acabar com situações destas. Por muito mal que as pessoas pensem da classe política, deviam saber que muitos dos que passaram por cargos políticos prescindiram das subvenções vitalícias e dos subsídios de reintegração, por não os acharem moralmente justos. Uma jornalista resolveu fazer as contas e apurou que se este senhor ministro durar até aos oitenta e cinco anos, vai custar aos contribuintes nada mais nada menos que 1 milhão de contos!
Mas a questão principal deste problema foi a reacção totalmente inadequada do senhor primeiro-ministro, ao dizer que isto não passa de uma campanha para o demover de fazer as reformas necessárias. Será que ele não quer ver que um ministro das finanças com tamanho “rabo-de-palha” vai pegar fogo a todas as medidas, por melhores e mais justas que sejam, e, a partir daí, ao próprio governo? Esta é a última oportunidade de endireitarmos o país, vamos deitar tudo a perder?!
Só há dois caminhos: ou o senhor ministro reconhece que não deve acumular e começa já a preparar uma proposta de lei que torne ilegal estas poucas-vergonhas ou demite-se. O senhor primeiro-ministro tem que tomar uma decisão rápida, para ver se ainda salva a credibilidade de um governo apoiado num partido que, numa sondagem divulgada ontem, continua com uma confortável maioria. Essa sondagem indica que a maioria do povo português concorda com as medidas anunciadas, apesar de tão penalizadoras. Vamos desperdiçar todo este capital? Continuamos a cair nos mesmos erros da primeira república?
É por isso que faço este apelo urgente: vamos todos criar uma onda de indignação através do correio electrónico, dos blogues, dos sítios, dos jornais, da rádio, da TV. Vamos passar a palavra. Vamos resolver isto duma vez por todas. Vamos obrigar o governo e a maioria a pôr todos os cidadãos em pé de igualdade perante a lei, como manda a Constituição. Vamos deixar de ser um país terceiro-mundista. Precisamos de começar a acreditar nos políticos. Não podemos chegar à conclusão de que são todos iguais. Vamos fazer o que é preciso. Acabe-se com as injustiças e os privilégios! Sinto que este é um dos momentos mais importantes da nossa História contemporânea. Passa a palavra!
Manuel Martins, um cidadão muito preocupado
Enviar um comentário