maio 24, 2005

Défice.????

Défice de 6,83.

Alguém é responsável?
Onde estão as vantagens do aperto do cinto?
Devemos todos assumir e partilhar as medidas que vão ser tomadas???
Ag

maio 18, 2005

Solidariedade Benfiquista

Só perde uma final quem lá chega.
Mereciam melhor sorte!
LS

maio 13, 2005

O medo de viver

A obsessão para evitar qualquer risco tem um custo crescente para as liberdades e para a economia. Assim o adverte François-Xavier Bordeaux, Jean-François Lhereté e Denis Mollet, no “Le Monde” de 12 de Abril de 2005.

No artigo em questão avisam que se está a criar uma mentalidade que, em nome do princípio da cautela, se evita correr qualquer risco. “Inspirada nas preocupações ambientais, esta precaução ganhou pouco a pouco a gestão de todo o espaço público, desde a higiene até à alimentação, da banca ao conjunto de actividades financeiras, do direito urbanístico ao do consumo”. Ao mesmo tempo que dizem que “eliminar correr riscos é também eliminar o assumir de responsabilidades”.

“A impotência do Estado para se preparar para os grandes assuntos do mundo levou a que todo o aparato político-administrativo se dedique aos pequenos problemas. Superada a era dos grandes totalitarismos, surgem outras lógicas de domínio e de servidão. Certamente menos visíveis e mais subtis, mas ganham a forma de uma engrenagem complexa de regras e de proibições que se supõe contribuírem para a tranquilidade geral”.

No artigo recorda-se um texto premonitório de Alexis de Tocqueville em A Democracia na América: “O soberano estende os seus braços sobre toda a sociedade. Cobre a sua superfície com uma rede de pequenas regras complicadas, minuciosas e uniformes, através das quais os espíritos mais originais e fortes não saberiam abrir caminho para se realçarem entre a multidão; não viola as vontades, mas opõem-se sem cessar a que actuem…”.

Esta forma de submissão da vontade individual gera uma série de custos e bloqueios.

“A generalização dos controlos contradiz várias liberdades públicas fundamentais. A sociedade transforma-se num bunker protegido por identificações, códigos de acesso, câmaras de vigilância, palavras-chave, ficheiros informatizados, sistemas de alarme, radares, registos…”.

“Suspeita-se ‘a piori’ da iniciativa, enquanto factor de risco, o que vai contra a necessária evolução e alento que toda a sociedade necessita. O assumir de riscos entre agentes económicos está acompanhado por tanta regulamentação contratual da responsabilidade que frequentemente se torna aleatória a sua realização efectiva. (…) No final, quem tira lucro acaba por ser o que fica melhor colocado perante a sociedade e não o que desenvolve novas ideias e riquezas”.

“A prudência e a precaução têm um custo. O ajustar-se às normas, o reforço da segurança, a escolha de materiais homologados, todas estas novas regras têm um preço que se factura ao consumidor final. Os produtores mais débeis e mais pequenos que não conseguem assegurar o respeito de todas estas exigências normativas, são eliminados da competição e empurrados para as margens da economia”.

Os autores do artigo vêem aí “o coração da ambiguidade do modelo liberal, que aparentemente liberta a iniciativa individual, enquanto que trava por uma série de mecanismos complexos os elásticos dessa iniciativa e da própria liberdade. Ao colocar em primeiro plano os riscos, os temores e as proibições, contribui-se para uma vasta empresa de infantilização e desresponsabilização do cidadão”.

CT

POIS!!!

O mais grave de tudo isto é que Sampaio tinha razão! (como escrevi aqui)
E ainda bem que tinha. Porque se não tivesse a negociata continuaria e eram tantos os "apitos" que o País ficaria surdo. Bastaram 4 dias, os que restavam para a posse do governo PS, para o País ficar decreto-dependente. As coisas que se vão sabendo são tão graves que o Tribunal de Sintra ( hoje pequeno para a BT.GNR) não chegará para albergar "todos os patriotas que, em nome de Portugal, andaram a tratar das suas vidinhas e dos seus amiguitos banqueiros".
Penso mesmo que o País se deve transferir, com urgência, para as Berlengas e prender a canalha que restar. Portas e Santana devem ser ouvidos. A coligação dos sobreiros tem de saber que nos saltou a rolha! Vergonha. Que vergonha ver um País assim. Quero desnascer. JC

maio 12, 2005

Qual o mais grave?

O referenciado no post anterior ou este caso dos concursos?

Escolas ISCAL e ISEL sob suspeita
Dos 273 candidatos admitidos para o preenchimento de 20 vagas, os primeiros classificados são familiares de dirigentes do IPL e de duas unidades orgânicas afectas: Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAL) e Instituto Superior de Engenharia (ISEL). Quanto aos membros do júri de concurso, são subordinados hierárquicos dos familiares dos candidatos.
continue a ler clique aqui
O Governo tem de por mão nisto e JÁ...
DESCUBRA AS COINCIDÊNCIAS
Ao concurso externo de ingresso para assistente administrativo concorreram 663 candidatos. Foram admitidos 278.O primeiro classificado foi Tiago Ferrolho, filho do presidente do Conselho Directivo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAL), Júlio Ferrolho; a presidente do júri do concurso, Maria de Lurdes Azinheiro, é secretária... do ISCAL. A segunda classificada, Sofia Marques, é sobrinha do administrador do IPL, António José Marques. Os quarto e sexto classificados, Edgar Brandão e Rui Correia, são sobrinho e filho, respectivamente, da secretária do Instituto Superior de Engenharia (ISEL), Graciete Pinto Correia. Os dois vogais efectivos do júri do concurso são funcionários... do ISEL. Entre os vinte primeiros há ainda o filho de uma funcionária do IPL, casada com um ex--funcionário... do ISEL.
LS

maio 11, 2005

Boas intenções?


Olha quem eles são!
Tão aprumadinhos que parecem um exemplo de honestidade quando falam dos outros e até convencem com as suas palavras de que o que fazem é por amor ao país. Não é preciso dizer nomes o país conhecê-los-á e dirão que as suas intenções até eram das melhores. Não se lembraram foi de que não deviam a quatro dias das eleições elaborar portarias para favorecer outros, ou antes, é irresponsabilidade, é antiético, é falta de valores e só revela o que é para eles a nossa política e o nosso regime democrático.
E a justiça nestes casos como actua?
Custa a acreditar que os nossos políticos tenham sempre boas intenções….
Ag

maio 06, 2005

12 anos só ??? Que país é o nosso?

O pai e a avó de uma criança de cinco anos que terá morrido vítima de maus-tratos e que posteriormente foi atirada ao rio Douro estão indiciados por crimes puníveis, em cúmulo material, até 12 anos de prisão. O pai e a avó de Vanessa P. são ainda acusados do crime de profanação de cadáver (no sentido da ocultação), punido com cadeia até dois anos ou multa até 240 dias. Os dois arguidos estão desde quarta-feira à noite em prisão preventiva, por decisão de Amália Morgado, que além de titular deste processo é juíza-presidente do Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
Considerações
Apesar de em Portugal existir prisão perpétua, apesar de muito boa gente desconhecer isso, a pena máxima prevista pela Constituição e que regula a orientação da decisão dos juizes é de 25 anos. Ora, estamos perante um caso de homicidio, profanação de cadáver de uma criança de 5 anos e pelas declarações da Sr.a juiz os autores do crime incorrem numa pena de 12. Em Portugal criticam-se as leis aplicadas no Dubai rotulando-as de exageradas, mas em Portugal não vos parece que as leis são brandas de mais ?Neste caso parece-me que os 25 anos não seriam em demasia, pois que defesa uma criança de 5 anos pode ter nas mãos de 2 adultos?Chama-se a isso matar sem dó nem piedade um ser humano indefeso que precisa nesta altura da sua ultima defesa...a justiça.
LS

maio 02, 2005

CIDADÃO PORTUGUES tem apoio ...

... de milhares de Portugueses e também do Presidente!
Para que o "post" de Luis Silva tivesse uma leitura completamente inversa, bastava que o "charro" fosse fumado em Cuba. Não faltaria a habitual e estafada "falta das liberdades essenciais" para condenar o "camarada Fidel e seus muchachos", transformando Ivo Ferreira numa vítima do estrebuchar do comunismo.
Ivo Ferreira é um jovem e competente realizador portugues, caído nas malhas de um / uma denunciante ( policia politica?) numa noite em que estava no local errado à hora errada. É cidadão portugues e com ele estão quase 5.000 portugueses que ja assinaram o pedido de clemencia dirigido às "democraticas autoridades do Dubai".
endereço para interessado: www.petitiononline.com/ivomarqu/petition.html
jcesar