junho 01, 2010

Mega Agrupamentos.. a bomba!



A bomba está prestes a explodir..o silêncio forçado ou não sobre o assunto é evidente,a comunicação social nada refere, os sindicatos parecem nem saber o que se passa, só o estrondo da explosão é que é capaz de abalar o sonambolismo que reina depois de algumas batalhas parcialmente conseguidas pelos sindicatos do reino da educação. O estrondo acordará os adormecidos mas será tarde demais. Com o pretexto da poupança ou quem sabe por uma pequena vingança, porque para o governo os professores são a espinha cravada na garganta, vão surgir os Mega Agrupamentos, que levarão muitos professores e outros profissionais da educação para o desemprego.É ainda um segedo dos deuses, mas muitos directores já estão a ser chamados às DRE`s para fazer a fusão de agrupamentos. O principio,segundo algumas vozes, é um Mega Agrupamento por concelho com alunos do 1º ano ao 12º ano. Podemos ter agrupamentos com 5.000 alunos e que as suas unidades de estabelecimento podem estar a dezenas de quilómetros. Com os Mega Agrupamentos vão surgir os Mega Departamentos, o que pressupõe que as reuniões de departamento podem ter 100 ou mais professores. Um professor passa a ter mobilidade no agrupamento e o seu horário será completo dentro do agrupamento onde as escolas podem estar a dezenas de quilómetros entre elas. Assistentes administrativos e assistentes operacionais que se cuidem também porque as coisas não são para ficar como estão, se assim fosse não se mexia.
A gestão actual tão defendida pelo governo do Director por escola/agrupamento tem 1 ano e já tem os dias contados, porque a fusão em Mega Agrupamentos vai originar só um Director por Mega Agrupamento.
Enquanto estamos entretidos com o Mourinho e com o campeonato do mundo de futebol, vamos descurando as guardas e os vampiros com o silêncio das vozes vão fazendo das suas.
Retirado do Arte por um Canudo 2

Agostinho Silva

abril 04, 2010

Feliz Páscoa


Votos de uma Páscoa Feliz!..

fevereiro 20, 2010

Qualidade de Vida do Rendimento Minimo


Qualidade de vida é receber 800 € mensais (ou mais) para não fazer nada.
Qualidade de vida é levantar á hora que se quer porque os outros trabalham para ele.
Qualidade de vida, é ter como única preocupação escolher a pastelaria onde vai tomar o pequeno-almoço e fumar as suas cigarradas, pagos com os impostos dos outros.
Qualidade de vida é ter uma casa paga pelos impostos dos outros, cuja manutenção é paga pelos impostos dos outros, é não ter preocupações com o condomínio, com o IMI, com SPREAD´S, com taxas de juro, com declaração de IRS.
Qualidade de vida é ter tempo para levar os filhos á escola, é ter tempo para ir buscar os filhos á escola, é poder (não significa querer) ter todo o tempo do mundo para acarinhar, apoiar, educar e estar na companhia dos seus filhos.
Qualidade de vida é não correr o risco de chegar a casa irritado, porque o dia de trabalho não correu muito bem e por isso não ter a paciência necessária para apoiar os filhos nos trabalhos da escola.
Qualidade de vida é não ter que pagar 250€ de mensalidade de infantário, porque mais uma vez é pago pelos impostos dos outros.
Qualidade de vida, é ainda receber gratuitamente e pago com os impostos dos que trabalham o computador Magalhães que de seguida vai vender na feira de Custóias, é receber gratuitamente todo o material didáctico necessário para o ano escolar dos seus filhos, e ainda achar que é pouco.
Qualidade de vida é ter as ditas instituições de solidariedade social, que se preocupam em angariar alimentos doados pelos que pagam impostos, para lhos levar a casa, porque, qualidade de vida é também nem se quer se dar ao trabalho de os ir buscar.
Qualidade de vida é não ter preocupação nenhuma excepto, saber o dia em que chega o carteiro com o cheque do rendimento mínimo.
Qualidade de vida é poder sentar no sofá sempre que lhe apetece e dizer “ TRABALHAI OTÁRIOS QUE EU PRECISO DE SER SUSTENTADO”.
Qualidade de vida é não ter despesas quase nenhumas, e por isso ter mais dinheiro disponível durante o mês, do que os tais OTÀRIOS que trabalham para ele.
Qualidade de vida é ainda ter tempo disponível para GAMAR uns auto-rádios, GAMAR uns carritos e ALIVIAR umas residências desses
OTÀRIOS que estão ocupados a trabalhar OU ASSALTAR uma ourivesaria.
Qualidade de vida é ter tudo isto, e ainda ter uma CAMBADA DE HIPÓCRITAS a defende-lo todos os dias nos tribunais, na televisão, nos jornais.
Isto sim, isto é qualidade de vida.

Ass: UM OTÁRIO

Retirado do Blogue Pé de Vento

janeiro 07, 2010

Olhares

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janeiro 04, 2010

Foram-se os titulares...ficaram as barreiras.


Até agora nada disse sobre as mudanças que estão a surgir e das outras que estão na forja sobre o reino da educação, mas há sempre uma 1ª ocasião e enfim fica a minha opinião como balanço de ano.
Muito se contestava a divisão da carreira dos professores em, estes professores e titulares, divisão que já foi banida, ou seja, os titulares foram varridos do mapa, falta é agora rever a sua situação para que não fiquem prejudicados com as colocações que tiveram nos concursos “Titulares”. É de lembrar que professores em nada ganharam com o título de titular a não ser um encargo de funções e serem prejudicados nos concursos, porque estes para professores titulares surgiram com muitas menos vagas e estes professores titulares não puderam concorrer ao concurso normal onde houve realmente deslocações.
A meu ver a carreira só tinha uma barreira que era a entrada para professor titular do 7º Escalão para a frente, mas agora a emenda por acabarem os titulares (fez-se a vontade da maioria) é de 3 barreiras, ou seja, no 3º, 5º e 7º escalões, o que se afigura muitíssimo pior e parece-me que existe um entorpecimento geral da classe no consentimento destas medidas.
Se era o nome que incomodava, tirava-se o nome e ficava-se só com aquela única barreira do 7º para o 8º escalão. Agora, muitos vão ser os professores que não passarão do 5º escalão e até do 3º repercutindo-se esta medida no seu vencimento.
Não admira que daqui a bem pouco tempo não existam professores para completar as colocações nas escolas, porque acaba naturalmente a classe por não ter candidatos por falta de estímulos. Já acontece em algumas disciplinas não haver professores para substituição quando algum docente adoece como o já verificado em várias escolas. É uma profissão em vias de extinção, e no futuro só irá para professor quem não tenha lugar nos outros lados.
Quanto aos acordos com os sindicatos, a fenprof já disse que não faz o jeito a ninguém e possivelmente não vai assinar o acordo, é contra “mecanismos administrativos de controlo das progressões”, enquanto que a fne e ANP são capazes de assinar ficando como propostas os professores poderem ir até ao topo da carreira desde que tenham a menção de Bom, aumento da carreira contributiva (40 anos no mínimo), aposentação a partir dos 65 anos de idade, topo da carreira aos 34 anos, continuação de horários de trabalho exagerados com a função lectiva e não lectiva por esclarecer.
Como conclusão a mudança não é para melhor, foram-se os titulares, mas ficaram as barreiras no 3º, 5º e 7º Escalão, entrada na profissão com prova de ingresso, aumento da carreira contributiva e aumento da idade de reforma e perca significativa nos vencimentos. Posso dizer que foi uma troca que o ME soube negociar tirando vantagem dela. É Natal…
Até agora nada disse sobre as mudanças que estão a surgir e das outras que estão na forja sobre o reino da educação, mas há sempre uma 1ª ocasião e enfim fica a minha opinião como balanço de ano.
Muito se contestava a divisão da carreira dos professores em, estes professores e titulares, divisão que já foi banida, ou seja, os titulares foram varridos do mapa, falta é agora rever a sua situação para que não fiquem prejudicados com as colocações que tiveram nos concursos “Titulares”. É de lembrar que professores em nada ganharam com o título de titular a não ser um encargo de funções e serem prejudicados nos concursos, porque estes para professores titulares surgiram com muitas menos vagas e estes professores titulares não puderam concorrer ao concurso normal onde houve realmente deslocações.
A meu ver a carreira só tinha uma barreira que era a entrada para professor titular do 7º Escalão para a frente, mas agora a emenda por acabarem os titulares (fez-se a vontade da maioria) é de 3 barreiras, ou seja, no 3º, 5º e 7º escalões, o que se afigura muitíssimo pior e parece-me que existe um entorpecimento geral da classe no consentimento destas medidas.
Se era o nome que incomodava, tirava-se o nome e ficava-se só com aquela única barreira do 7º para o 8º escalão. Agora, muitos vão ser os professores que não passarão do 5º escalão e até do 3º repercutindo-se esta medida no seu vencimento.
Não admira que daqui a bem pouco tempo não existam professores para completar as colocações nas escolas, porque acaba naturalmente a classe por não ter candidatos por falta de estímulos. Já acontece em algumas disciplinas não haver professores para substituição quando algum docente adoece como o já verificado em várias escolas. É uma profissão em vias de extinção, e no futuro só irá para professor quem não tenha lugar nos outros lados.
Quanto aos acordos com os sindicatos, a fenprof já disse que não faz o jeito a ninguém e possivelmente não vai assinar o acordo, é contra “mecanismos administrativos de controlo das progressões”, enquanto que a fne e ANP são capazes de assinar ficando como propostas os professores poderem ir até ao topo da carreira desde que tenham a menção de Bom, aumento da carreira contributiva (40 anos no mínimo), aposentação a partir dos 65 anos de idade, topo da carreira aos 34 anos, continuação de horários de trabalho exagerados com a função lectiva e não lectiva por esclarecer.
Como conclusão a mudança não é para melhor, foram-se os titulares, mas ficaram as barreiras no 3º,5º e 7º Escalão, entrada na profissão com prova de ingresso, aumento da carreira contributiva e aumento da idade de reforma e perca significativa nos vencimentos. Posso dizer que foi uma troca que o ME soube negociar tirando vantagem dela.
Estamos na quadra Natalícia e tudo é possivel...