agosto 25, 2005

Coincidências.

Coincidências!..
Cito um comentário de alguém preocupado com esta situação"Alguns incendiários que foram apanhados confessaram e mesmo assim agurdam o julgamento em liberdade, para poderem continuar o seu trabalho".
Não serão coincidências a mais "incendiários, juizes e governo".
Será que haverá uma pedra no sapato às medidas do governo em relação aos juizes?
Ag

agosto 23, 2005

Ainda não é desta!!!

"O Governo ainda não accionou o Fundo de Solidariedade Comunitário, porque os prejuízos provocados pelos incêndios ainda não são suficientes para recorrer a estas verbas."
Por - José Socrates

Até parece que o Governo está a apelar aos incêndios.
Só mesmo neste triste país é que um Governo faz declarações destas.
Valha-nos São Pedro.

agosto 22, 2005

Que praga?

Que praga?
Que mal fizeram as florestas para que esta praga não seja dizimada!..
Parece haver forças muito mais poderosas a favor dos incêndios do que aquelas que realmente querem a prevenção. Porque será que os vários governos todos os anos dizem que já foram tomadas as medidas necessárias para a prevenção? E o que verificamos todos os anos é que não foram suficientes... Ou é incompetência ou outros valores se levantam? Basta fazermos um pequeno exercício de memória e verificamos que a floresta a arder dá lucros aos ”x, y, z, r, m…”enquanto que o contrário só dará rendimento ao “x”.
Quando se diz que os trabalhadores portugueses têm uma má relação com o trabalho e índices de produtividade muito baixos, para isso se lhes vão cortando alguns direitos, verificamos que outros portugueses queimando florestas, têm índices de produtividade muito elevados batendo todos os recordes dos anos anteriores ao ponto de nada restar para o ano que vem.
Estes são aqueles que nem justiça, nem governo, nem comunicação social é capaz de denunciar proibindo todas essas regalias e mais valias que uma floresta a arder lhes vai doando.
Assim, quem os compreende!..
Apetece dizer a esta cambada, deixem a floresta e Vão de Férias!..
Ag.

agosto 12, 2005

Afinal, de quem é a culpa?

Afinal, de quem é a culpa?
Não se limpam as matas, deita-se beatas acesas e garrafas de vidro para o meio das matas, apanham-se os criminosos pelos incêndios e logo são soltos, deixa-se o governo fazer o que quer na prevenção de incêndios, compra-se submarinos em vez de meios aéreos de combate aos incêndios, continua-se a cada ano que passa a dizer que a floresta ardida foi menor que no ano anterior, permite-se bombeiros exaustos a trabalhar com meios ineficazes com as consequências devidas, diz-se que se acaba com os “Jobs for the boys” e o que se vê é eles a saltarem de instituição em instituição, que os impostos são para pagar mas quantas formas existem de fugir a eles, que a crise é para todos… mas nem todos a sentem no pêlo.
Pois é! No fundo queremos é que o Benfica, o Porto e o Sporting ganhem para resolver e esquecer todos os nossos problemas.
Realmente, somos um povo “sue generis” e muito reivindicativo!!!!......
Ag

agosto 04, 2005

Onde está a raíz do mal?

Onde está a raiz do mal?
A raiz das dificuldades com que Portugal se debate assenta no facto de o país se ter “especializado”, durante demasiado tempo, em produções assentes em mão-de-obra barata e trabalho pouco qualificado e precário. A economia portuguesa foi sujeita a fortes constrangimentos desde a integração europeia, mais tarde exacerbados pela participação no euro e depois pelo alargamento da UE e pelo aprofundamento da globalização económica.
Não houve respostas adequadas do lado das políticas públicas e muito menos do sector privado. As empresas, pressionadas por um contexto de maior concorrência, em vez de adoptarem estratégias de valorização produtiva, de inovação, de elevação do nível de qualificação da mão-de-obra, procuraram a compressão dos custos, a precarização dos empregos e a redução dos direitos laborais. O resultado foi a ineficiência do sector produtivo privado, a qual é bem mais grave e estrutural que a do sector público.
In Diário de Noticias 3/07/2005

Continua-se a atribuir ao sector público as raízes do mal da economia e vamos fechando os olhos a um sector privado que nada faz para que os índices da mesma melhorem. Vão atirando para cima do sector público e nomeadamente da administração pública os seus males e até a sua incompetência, encobrindo uma vasta gama de regalias que os seus administradores e uma grande parte dos quadros intermédios usufruem à custa dos próprios trabalhadores e a favor do lucro do patronato.
Nesta gama de privilegiados o que se vê; os carros da empresa por conta deles, as viagens de sonho à custa da empresa, as prendas para os filhos no natal, os subsídios para ajudas de custo dos filhos na escola, ajudas nisto e naquilo para uns poucos que vão dizendo e convencendo os trabalhadores nas suas empresas que se eles estão mal a culpa é do sector público.
O nosso sector privado e principalmente o nosso patronato não arrisca em projectos inovadores que tenham um factor de risco elevado e o que fazem é dinamizado pelo sector público à procura das migalhas dos subsídios.
Continuamos a pedir sacrifícios sempre aos mesmos e fechando os olhos a um poder instalado do sector privado que procura só o lucro pelo lucro.
É preciso que o sector privado também contribua para o bem-estar desta sociedade sem rumo e se deixe das falsidades, assumindo o seu papel na contribuição dos índices de produtividade para a real melhoria do país.
Ag