março 31, 2005

O Papa está mal

O Vaticano ainda não confirmou a notícia, mas fontes da Igreja afirmaram à Agência Reuters que é provável que o Papa tenha recebido o sacramento reservado aos doentes e moribundos, antigamente conhecido como Extrema Unção. Pouco antes, o Vaticano tinha divulgado uma declaração sobre o estado clínico do Papa que referia que tem febre alta, provocada por uma infecção urinária. De acordo com a AFP, "o Papa está mal".
Até já há quem diga que o Papa já morreu e o que aparece é um sósia.
LS

março 30, 2005

Maçonaria

"A Grande Loja Regular de Portugal poderá vir a ser uma das próximas parceiras a assinar protocolo com o canal 2, confirmou ao DN o director do canal, Manuel Falcão".
LS

março 29, 2005

Já foram deleites!

Parece-me que o Deleites Pensamentos têm os dias contados!
Está moribundo e assim não se safa! São sete os mentores deste projecto que tinha como objectivo deliciar quem por cá passasse e até seria uma surpresa com tantas opiniões divergentes. Politica, desporto, saúde, educação e tantos outros temas que poderiam deliciar os visitantes. A semana tem 7 dias, os mentores deste projecto são 7, se cada um por semana editasse um post, teriamos sempre e durante todos dias da semana um post diferente.Quem não se deliciaria com tantos temas diferentes?Quem poderia ficar indiferente a um tema que discordasse e não deixasse sua opinião? Na minha opinião, Acho que não se devia deixar morrer este projecto.
Fica para reflexão!...
Ag

março 24, 2005

Chim Xênhô mê córóné

Militar alvo de processo.
Falta de saudação dá bronca.
Um soldado da Brigada de Trânsito de Abrantes multou um tenente-coronel da GNR por este ter parado a viatura na berma da auto-estrada A23. Um mês depois foi-lhe instaurado um processo disciplinar por não ter ‘batido a pala’ ao seu superior hierárquico.
O militar da BT-GNR é acusado de “não se ter apresentado ao superior como era seu dever” e de o ter tratado “pela sua condição de condutor e nunca pelo posto que detém”, violando assim o “dever de correcção” ao não ter feito a continência.O oficial superior, que comanda um Grupo Territorial da GNR, viajava à civil, acompanhado da mulher e de outro indivíduo, e estava a falar ao telemóvel quando foi abordado, em Novembro de 2004, por uma patrulha da BT-GNR de Abrantes.Um dos soldados pediu-lhe a identificação e informou-o de que iria ser multado por ter parado na berma da A23, o que constitui uma infracção grave ao Código da Estrada.O tenente-coronel terá mostrado reticências em dar a documentação pessoal e do veículo, mas acabou por assinar o auto de contra-ordenação.Em Dezembro, o autuante foi surpreendido pelo processo disciplinar. No início deste mês recebeu a nota de culpa e agora tem 20 dias para explicar por que não fez uma apresentação formal ao oficial superior, abordando-o como a um condutor ‘normal’.
PATRULHEIROS PREOCUPADOS
O processo disciplinar instaurado ao soldado de Abrantes que autuou o oficial está a criar mal-estar entre os patrulheiros da BT-GNR, que entendem que o militar se limitou a cumprir o seu serviço. Em jeito de desabafo, um militar, que pediu o anonimato, disse não se sentir “à-vontade para fazer qualquer serviço”, por recear que uma fiscalização de rotina resulte num processo disciplinar. Recorde-se que a semana passada, em Évora, dois militares da BT-GNR queixaram-se ao Ministério Público de outro tenente-coronel da GNR, acusando-o de desrespeito e injúrias quando o mandaram parar por desrespeito ao Código da Estrada.
in - (Correio da Manhã Link)
LS

Reflexão semanal!..1

Diferença de estilo!
No passado sábado, os portugueses assistiram à tomada de posse do XVII Governo Constitucional, liderado por José Sócrates, saído das eleições do dia 20 de Fevereiro. Sobre este governo, o que se pode dizer é a sua forma e o seu estilo de mudança que parece bem vincada em relação a governos anteriores. Já António Vitorino, tinha avisado no próprio dia das eleições, quando questionado pela Comunicação Social sobre a composição do governo dizendo, “habituem-se pois este governo não será feito pela Comunicação Social, nem na Comunicação Social”. E o que aconteceu foi que durante mais de uma semana após as eleições, ninguém sabia quem iria pertencer ao governo.
Na minha opinião, acho que foi um bom exemplo a demarcação da ligeireza com que eram formados os governos e veiculados pela Comunicação Social, como se estes fossem os “relações públicas” do próprio governo.
Outra mudança de estilo é a forma como está a confrontar as grandes corporações profissionais e comerciais ao querer:
- Acabar com o monopólio das farmácias, na venda de medicamentos que não necessitam de prescrição médica;
- Reduzir as férias judiciais de 2 (dois) meses para 1 (um).
Vamos ver se este estilo é para manter ou será sol de pouca dura...
Ag

março 20, 2005

As familias dos 2 agentes mortos devem ou não ter apoio financeiro, uma vez que não têm descendentes directos?

Dois agentes da PSP foram mortos na madrugada deste domingo no bairro da Falagueira, Amadora. Os dois agentes foram baleados com uma arma de calibre de guerra por um homem que, entretanto, já foi identificado segundo a TSF. Ainda está por decidir se as famílias dos dois agentes mortos têm ou não direito a apoio financeiro, uma vez que os dois polícias não tinham descendentes directos.O agente António Carlos Fernandes Abrantes, de 30 anos, era casado mas sem filhos, enquanto o seu colega, Paulo Jorge de Oliveira Alves, de 23 anos, era solteiro e residia actualmente em Queluz.A decisão sobre um eventual apoio financeiro às famílias dos agentes mortos na Amadora compete à Direcção Nacional.
LS

março 18, 2005

Que lição?

Depois da apresentação do programa do XVII Governo, liderado por José Sócrates em que mantém as promessas da campanha eleitoral assentes em três ideias chave: recuperar 150.000 empregos, retirar da pobreza 300.000 idosos e incentivar o plano tecnológico, o que resta dizer!
Todos os partidos e candidatos a lideres de partidos já se manifestaram contra e talvez o mais ridículo, é que estas medidas são exactamente as mesmas anunciadas no programa do PS da campanha eleitoral e que foram aprovadas pela maioria do povo português.
Parece que já estamos a ver o filme, quando for a aprovação do programa de governo, este passa só com os votos favoráveis do PS.
Os outros não quiseram ou não querem aprender a lição que o povo deu.
Ag.

março 14, 2005

Tóyno Carreira não brinca em serviço

Em 2005 o homem esgotou: Olympia em Paris, Coliseu no Porto e Coliseu dos recreios em Lisboa. Este sim dava um bom ministro dos negócios estrangeiros...
Parabéns Tony.
LS

março 11, 2005

Que se espera, então, do futuro?

Que se espera, então, do futuro?
Depois da apresentação e da formalização ao Presidente da República do XVII Governo Constitucional liderado por José Sócrates, o que se espera afinal deste governo?
Iniciar-se-á novo ciclo? Passado o período da campanha eleitoral, as promessas e os compromissos assumidos estarão na agenda dos novos governantes para serem cumpridas, ou por outro lado, não passaram de discursos de circunstância, fazendo parte da campanha que vende a imagem do seu candidato, como o homem integro e cumpridor, mas que na realidade são mais umas promessas próprias de campanha eleitoral e também mais uma frustração para quem acreditou.
A ver vamos! O povo estará atento!..
Ag

março 06, 2005

I.º Resultado público do cheque em branco:

A primeira medida conhecida e divulgada pelo actual Governo, foi nada mais, nada menos que...AUMENTAR OS IMPOSTOS. E assim, enganados vamos vivendo como a Alice no país das maravilhas. Será que é a isto que chamam Choque Tecnológico?
Uma coisa eu tenho a certeza, ainda nem sequer tomaram posse e já estão a deixar o país em choque.
Só mais uma coisinha: deixo aqui uma caixinha de primeiros socorros para evitar as queimaduras do choque.
LS

março 04, 2005

Presidenciais aproximam-se!

Depois das eleições para a Assembleia da República, já se perfilam os possíveis candidatos à eleição para a Presidência da República e os nomes mais em voga são: Cavaco Silva e António Guterres.
Como se sabe estas eleições que têm sido um marco de referência da esquerda ao eleger Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, também têm sido o garante da constituição de 76, forte referencial do 25 de Abril e da nossa democracia e que também tem sido muito contestada por sectores da direita, vem trazer de novo a lume o debate sobre as relações entre a Assembleia e a Presidência da República.
Com o precedente criado pelo actual Presidente da República, Jorge Sampaio, ao dissolver a Assembleia, a direita ora derrotada veio trazer um dado novo para a vida politica do país, ao ameaçar que a dissolução da Assembleia da República pelo próximo presidente passará a ser uma prática aceitável.
Ora isto mostra que um Presidente da República que seja proveniente da direita – terá que ter forçosamente o apoio do PSD – acabará por ser pressionado por essa mesma direita e poderá cair na tentação de interromper a legislatura que vai agora iniciar-se. Por conseguinte, a candidatura de Cavaco Silva, pelo que se disse acabará por ser muito dificultada se apoiada pelo PSD, que já mostrou querer usar o tal precedente aplicado por Jorge Sampaio, mesmo que nada o justifique.
Finalmente, isto revela que o governo de José Sócrates só poderá ter condições para exercer o mandato para que foi eleito, se o próximo Presidente da República estiver em sintonia com a política social, agora sufragada nas urnas.

Ag

março 03, 2005

Proibido proibir… expressar-se

O presidente da organização “Reporteurs sans Frontières”, Fernando Castelló, comenta no diário “El Mundo” (18-01-05) que considera tentativa de abuso o facto de se excluírem expressões supostamente “homófobas” ou “sexistas”.

Segundo a imprensa, os Verdes pedem que se processem os bispos por cometerem supostamente, no seu documento eclesiástico “Homem e mulher os criou” na campanha contra o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo, um delito de homofobia, tipificado no Código Penal (…). Será que chegámos ao ponto de termos de estreitar o largo campo da liberdade de expressão e de crítica nestes casos, hoje talvez socialmente incorrectos, para não cair na tipificação de delitos de opinião?

Os “Repórteres Sem Fronteiras” defendem a liberdade de imprensa. Os únicos limites são para a RSF o apelo ao homicídio, ao racismo ou a qualquer outra forma de discriminação. Na prática, e dizemo-lo de uma forma clara, só o apelo ao homicídio, individual ou colectivo, é para nós um limite definido à liberdade de informação e opinião. As apologias do racismo ou de qualquer outra forma de discriminação, sempre que não produzam um efeito imediato de causa-efeito delituoso, são lícitas, ainda que estejamos em desacordo com elas (…). A liberdade de expressão carece de sentido se servir apenas para expressar ideias socialmente correctas.

Opusemo-nos, e denunciámo-lo publicamente, à lei que cria na França, desde Dezembro passado, uma Alta Autoridade de Luta Contra as Discriminações e pela Igualdade, diante da qual as associações que militam contra a discriminação sexual e homofóbica poderão debater-se por injúrias e difamação (…). Repartimos a nossa preocupação com a do Governo Francês e a de todos os democratas de modo a combater qualquer forma de discriminação e reafirmamos que é através da liberdade de expressão e do debate, e não por meio de repressão, que uma sociedade evolui no sentido da tolerância e do respeito para com a dignidade da pessoa. Pensamos que não se deve retirar do livre debate público qualquer matéria opinável, com excepção de indiscutíveis factos históricos ou morais, na certeza de que sempre resplandecerá a verdade pelo convencimento e não pela imposição penal (…).

Serenemos então este estado de crispação e de guerra judicial sobre a discriminação sexual. Nem os homossexuais devem tolerar o facto de serem discriminatoriamente super protegidos por protectores legais, nem as mulheres admitir que o sexo masculino seja discriminado negativamente com penas superiores ao feminino pela comissão de delitos idênticos, ainda que sejam tão odiosos como a violência sexual criminosa. As discriminações positivas não deixam de ser humilhantes e significam que, na realidade, o sujeito acaba por ser discriminado negativamente por quem paternalmente o protege, por vezes até com fim eleitoralistas.

Em todo o caso não vemos justificação válida na proibição penal ou censura moral de informações e opiniões consideradas, ainda que não estejam claramente definidas, como “atentados” contra os homossexuais e mulheres. Que os Verdes, com as suas ânsias repressivas anticlericais, recordem aquilo que propunham os jovens rebeldes nos muros de Paris no Maio de 68: “Proibido proibir”. E que ninguém esqueça a definição da ditadura como um sistema no qual em que tudo o que não está proibido é obrigatório.

É proibido proibir ou obrigar a falar bem ou mal seja dos judeus (vítimas inocentes dos nazis ou verdugos sanguinários dos palestinianos?), do arianismo, da homossexualidade, das mulheres, do divino ou do humano, sempre que houver direito de réplica de quem é atingido e que os meios de comunicação, não os tribunais, se abram ao debate. Não se pode em democracia criminalizar opiniões, por muito desagradáveis que sejam. Não há debate ilegítimo contra o que se pode sobrepor à verdade histórica, à moral ou à conveniência social para nos privar da nossa liberdade de pensar e de expressar as nossas ideias, inclusive as socialmente menos aceitáveis e, por isso, mais inconsistentes. Essa é a grandeza, não isenta de miséria, da liberdade de expressão e de imprensa, sem a qual não há liberdade.”

CT

março 02, 2005

Padre contra a corrente

"Se usar camisa não comunga, que isto é mesmo só para descamisados".
Muito provavelmente é por esta atitude que este padre está sem dizer missa há já algum tempo. Imaginem o que é o tipo antes de dar a sagrada comunhão perguntar aos fieis: eih vocês aí em baixo, qual de vocês F... sem camisa?". Depois admirem-se que os Ingleses nos considerem um país do terceiro mundo.
LS

março 01, 2005

Desenfreada loucura

Por entre telhados de gelo;
dei por mim a derreter;
como se um manto de neve fosse;
e sem nada poder fazer;

as brasas não queimam tanto;
o coração é quem mais sofre;
nem as lágrimas que calcurreiam o meu rosto;
se transformam no maior desgosto;

foge, desaparece, mas volta;
o homem não sabe o que faz;
pensa nisso só mais tarde;
e aí já nada nos invade.

LS