março 01, 2005

Desenfreada loucura

Por entre telhados de gelo;
dei por mim a derreter;
como se um manto de neve fosse;
e sem nada poder fazer;

as brasas não queimam tanto;
o coração é quem mais sofre;
nem as lágrimas que calcurreiam o meu rosto;
se transformam no maior desgosto;

foge, desaparece, mas volta;
o homem não sabe o que faz;
pensa nisso só mais tarde;
e aí já nada nos invade.

LS

5 comentários:

Anónimo disse...

Em forma de riso Luis, escolher entre o gelo e as brasas não sei qual será pior. Ag

Anónimo disse...

Agostinho, não sabes o que escolher? Nem parece teu. Como é que tu e o grupo do tacho assavam o entrecosto no gelo? Admite que brasas é o teu forte

Anónimo disse...

Yulunga,as tuas palavras deixam-me gelado mas o sentido delas deixam-me em brasa.Ag

Anónimo disse...

Luis e Carlos,realmente isto está mesmo um deleites...Ag

Anónimo disse...

Agostinho apenas brinco com as palavras. E acredita que o duplo sentido que possam ter será muito mais malandro que maldoso