dezembro 30, 2005
dezembro 28, 2005
Candidatos de esquerda criticam proposta de Cavaco
dezembro 27, 2005
Soares fica na cauda
dezembro 24, 2005
Natal..com duas faces!.
Um dia alguém contou “natal é sempre que o homem quer”, pois bem!..até poderia ser, se todos os homens olhassem uns para os outros da mesma forma que olham para si.
A verdade é insofismável e é só uma, cada vez existem mais pobres e cada vez mais riqueza acumulada em alguns, sendo o fosso entre ricos e pobres cada vez maior, o que faz transformar a frase que imortalizou a canção de natal noutra bem mais consentânea com a realidade “natal é sempre que alguns o querem”.
Natal, tem como simbologia a “Natividade” e traz associadas mensagens de Amor, Paz, Solidariedade, Esperança e Luz. Todos os anos se repete e todos os anos a fé se multiplica numa quadra de esperança de que algo seja melhor do que até aqui.
Somos um povo que acredita até ao fim e vamos mantendo a esperança mesmo sabendo que ela é uma réstia do pouco que resta dentro de nós.
Não nos queixamos! Aceitamos o que nos impingem porque é para bem do país. Podem aumentar os impostos, podem fechar as empresas, podem aumentar o desemprego, se é para bem da economia, se é para endireitar o país, que o façam, porque somos um povo solidário e acreditámos que seja para melhor.
Com frio ou sem frio, com salários em atraso ou em dia, com fome ou com fartura, com presépio ou sem ele, há sempre, pelo menos, a chama de um graveto para nos aquecer o coração. Nem que essa chama seja apenas a do calor de duas mãos que se apertam….
Por esta altura de natal, a nossa luz acende-se enchendo o coração de ar e o espírito de fé, olhando para o alto, entre lábios vamos pedindo “para o ano que seja melhor”….
dezembro 18, 2005
Carta ao Pai Natal (5)
Camarada
Tu que és explorado pela entidade patronal
Durante a época do Natal
Usado como símbolo do capitalismo
Para fomentar o consumismo desenfreado, descontrolado
Que enriquece a burguesia
E empobrece o proletariado
Junta-te a nós no combateContra a guerra no Iraque
Oferece Che Guevara’s não ofereças Action Man’s
Luta pela igualdade feminina
Não dês Barbies mas Matrioshkas
Educa as crianças de hoje
Comunistas amanhã
Substitui o Harry Potter pelo livro “O Capital”.
Camarada
Reivindica o teu direito a um transporte decente
Pára o trenó e as renas
Que não é veículo de gente operária e trabalhadora
Como tu oh pai natal!
Unidos venceremos o imperialismo e os reaccionários
Viva o Natal dos oprimidos
Viva o Natal dos operários!
Assinado pelo candidato:
Jerónimo de Sousa(Carta aprovada por unanimidade e braço no ar pelo Comité Central do PCP)
Enviado por email
Ag
dezembro 14, 2005
Primeiro aniversário do Deleites
Benvindos a Deleites pensamentos.
Este blog terá vários autores que ao longo da sua existência participarão com artigos da sua autoria no enriquecimento da própria lingua portuguesa e na arte de comentar a actualidade no país e no mundo. Será uma caixinha de surpresas agradável. Vou convidar vários bloguers a participar enviando-lhes um mail com o username e a password deste blog, para desta forma livre cada um diariamente ir colocando e enriquecendo este diário global. Acima de tudo a voluptuosidade das palavras será uma marca. Todos os dias a frase que andará na cabeça dos nossos leitores será: "quem é que hoje escreveu no blog?".
Aos literatos convidados pede-se apenas que assinem cada artigo da sua autoria e para mantermos uma uniformização solicita-se que o tamanho da letra seja "small".
Carta ao Pai Natal (4)
Todos os candidatos tem um pedido
Pai natal quando voares nos céus da minha Pátria
Quando aterrares as renas nas planícies do meu País
Lembra-te desta carta, pedido singelo
De um homem que só para a Pátria pede
Para si… Nada quis.
Se o nevoeiro que levou D. Sebastião
Te fizer perder o rumo e baralhar o norte
Segue o cheiro a verde pinho
Ouve a minha trova no vento que passa
E chegarás às chaminés do meu país
Pátria desafortunada.
Sem euros. Má sorte.
Numa das chaminés de Lisboa
Sentirás o odor e verás o fumo negro da traição
Que o teu trenó sobre ela paire
Que sobre a chaminé de Soares a tua rena páre
E solte bosta. Um imponente cag......
Assinado: Manuel Alegre
Enviado por email
Ag
dezembro 13, 2005
Sou a favor do crucifixo nas escolas, assim como...
dezembro 12, 2005
Carta ao Pai Natal (3)
Isto não é uma carta!
É um manifesto. Um protesto. Uma petição
Assinada por dezenas de intelectuais
E outras pessoas que jamais
Se reviram numa festa
Bacanal
Orgia de oferendas
Dadas sem qualquer critério
E que perpetuam uma tradição Caduca.
Reaccionária. Clerical.
Que tu representas oh pai do natal.
Com esta petição pretendemos
Que a data seja referendada
Não imposta, decretada
Por um estado economicista e liberal
E que seja celebrada quando um homem quiser
Não à roda da mesa. Consoada.
Mas num portuguesíssimo arraial.
Assina: Francisco Louça
Enviada por email
Ag
dezembro 10, 2005
Carta ao Pai Natal (2)
Venho por esta via pedir para a minha Maria
O Kama Sutra, versão condensada
Não sei se a minha Maria teria
Para a versão completa e ilustrada
Suficiente pedalada.
Eu para mim
Por ora nada peço
E de momento nada digo
Não abdico do meu direito de manter o suspense
E de fazer tabu do meu posterior pedido.
Mas….
E só isto adianto
Não preciso de Viagra
Para acompanhar a minha Maria na leitura
Do acima citado livro
Que teso e hirto ando eu sempre
Não precisando por isso de muleta
Ou qualquer outro suplemento
Para manter a rigidez
E o meu porte sobranceiro.
Despeço-me atentamente economizando palavras
Porque como vossa
Excelência sabe:
Os tempos são de crise e tempo é dinheiro.
Assina o Professor Doutor: Cavaco Silva
Ag
dezembro 08, 2005
Carta ao Pai Natal(1)
Todos os candidatos têm um pedido
Pai NatalAcordei agora da sesta.
Tive um sonho original.
Conversei com a Maria
E achamos que não é sonho
Mas uma ideia genial!
Já fui ministro, primeiro-ministro
E duas vezes presidente deste país
Está na hora de mudar de ares
Aceitar novos desafios
Levar mais longe o nome de Portugal
Ou o meu nome… Como sempre quis.
Como tu tenho já uma certa idade
E no ventre a mesma proeminência
Decidi que para o ano quero ser o Pai Natal.
Portanto… Olha pá faz as malas.
Desocupa a Lapónia.
Vou ser eu o Pai Natal.
Tem lá paciência.
Assinado:
Mário Soares(Ex-deputado. Ex-Primeiro Ministro. Ex-Presidente da Republica. Ex-Deputado europeu. Futuro Pai Natal)
Ag
dezembro 07, 2005
outubro 26, 2005
outubro 21, 2005
Para onde caminhamos?
Ainda não há muitos anos, saiu-se de uma época em que os trabalhadores tinham horários de trabalho muito longos e suas vidas nada valiam face ao tipo de sociedade existente. Com o advento da revolução industrial foram surgindo máquinas capazes de substituir o homem nas tarefas mais desgastantes, aumentando-se a produtividade e alguma qualidade de vida aos trabalhadores. Recentemente ouviu-se por esse mundo fora, a voz dos aplausos aos inventores das máquinas cada vez mais sofisticadas e mais capazes que iriam permitir mais descanso, mais qualidade de vida, mais tempos livres para o desporto, o recreio, a cultura e a família.
Parecia que finalmente o homem iria usufruir de toda a ciência e tecnologia para seu bel-prazer, e o mundo foi-se unindo em torno de certos valores, os horários de trabalho foram reduzidos, os vencimentos aumentaram e baixaram-se as idades de reforma e a qualidade de vida aumentou.
E, quando se pensava que se caminhava para uma época dourada, com horários de trabalho reduzido, as máquinas a fazerem as tarefas pesadas e a libertarem os trabalhadores para os tempos livres, para a diversão, para as viagens, para a cultura, para uma qualidade de vida nunca antes atingida, eis que desaba o pesadelo do desemprego, da exploração agravada do homem pelo homem, da insegurança, do aumento das horas de trabalho, da redução dos salários, do aumento das idades de reforma, da morte dos sonhos futuros, e de uma civilização com objectivos que são ditos globais mas não passam só de económicos em desfavor dos objectivos sociais.
De quem é a culpa? Às máquinas não se lhe podem atribuir culpas porque elas só fazem o que o homem pede, aos trabalhadores também não até porque o papel deles é produzirem de acordo com as regras que têm, aos políticos e politicas da sociedade actual será de certeza por todos os erros cometidos e que nos conduziram a este caos.
Que caminhos são estes?
Ag.
outubro 10, 2005
Onde está o povo do 25 de Abril?
setembro 29, 2005
Tá tudo louco!..3
Quem o diz, "ranking' anual da competitividade elaborado pelo Fórum Económico Mundial".
Se fosse 1 de Abril, teria razões para rir!..
Ag
setembro 28, 2005
Tá tudo louco !.. (2)
LS
setembro 23, 2005
Tá tudo louco!..
Chegou Fátima Felgueiras!..Ufa!..Veio a tempo de salvar este reino. Não como D. Sebastião que poderá ainda aparecer num dia de nevoeiro, mas sim, como uma rainha, com pompa e muitas salvas de palmas e ainda toda a comunicação social à sua espera. Prometeu que um dia apareceria! Apareceu e desafiando tudo e todos inclusive humilhando a justiça, que parece ter muitas falhas na lei, lá vai candidatar-se a mais um mandato na sua autarquia.
A última sondagem diz que ela será eleita e portanto será um bico-de-obra qualquer tentativa de apurar a verdade por parte da justiça.
Parece não ser este caso único e, quem tem problemas com a justiça, dizem as sondagens, serão os possíveis vencedores das suas autarquias.
A quem quererá o povo dizer que não acredita? Aos partidos ou ao Ministério da Justiça!..
Ag.
setembro 21, 2005
Chegou o Outono
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
Fernando Pessoa
setembro 20, 2005
A politica do arroz, da massa e dos ovos escalfados
setembro 17, 2005
O aborto não deve ser uma questão politica
setembro 15, 2005
Portugal cada vez mais pobre
O número de pobres no mundo ascende actualmente a 1,8 mil milhões, segundo os dados da Oikos, o equivalente a 180 vezes a população portuguesa. Os dados mostram ainda que cerca de 70% dos pobres em todo o mundo são mulheres. E "não existe um único país onde gozem das mesmas oportunidades que os homens". Mesmo nos países onde têm um nível de direitos mais próximo, elas ganham 65% do que ganham os homens. O relatório refere também que Portugal é o país da União Europeia a Quinze com maior risco de pobreza. Os dados mais recentes, de 2001, mostram que cerca de 20% da população tem um rendimento disponível abaixo dos 60% da média nacional (indicador do risco de pobreza).
Informação
setembro 14, 2005
Sida: O preocupante êxito do Uganda
É sabido que o avanço no Uganda na luta contra a Sida se deve essencialmente a mudanças na conduta sexual. Desde 1986 as campanhas do governo lançam uma mensagem clara conforme a estratégia que se definiu e que passou a designar-se por ABC: Abstinência (A), Fidelidade (Be faithful) e, no último caso, usar preservativo (Condom). Abordando temáticas como o deixar de ter várias mulheres, ser fiel ao próprio cônjuge e atrasar as relações sexuais no caso dos adolescentes, deu fruto. A maior descida da taxa de infecção e a mudança mais acentuada na conduta sexual produziu-se entre os jovens dos 15 aos 19 anos. A promiscuidade sexual entre os mais velhos também baixou. Nenhum outro governo africano susteve de uma maneira tão constante a estratégia ABC e nenhum outro teve tanto êxito.
Mas é um êxito preocupante para alguns, pelo modo como foi conseguido. Stephen Lewis, antigo embaixador do Canadá na ONU, e agora enviado especial da ONU para a luta contra a Sida em África, está muito alarmado. No final do mês de Agosto declarou numa teleconferência que o Uganda estava a pôr mais ênfase na abstinência e na fidelidade que no uso dos preservativos. “Nos últimos 10 meses houve uma significativa redução na utilização de preservativos, orquestrada por políticas do governo”, disse. Lewis assegurou que havia uma campanha para desacreditar o uso de preservativos, dirigida pela mulher do presidente Museveni e que isso só podia levar a um aumento da taxa de infecção.
Por sua vez, algumas ONG de origem ocidental, como o Centro para a Saúde e Igualdade, denunciou que os preservativos subiram de preço, que há escassez de preservativos gratuitos, que o governo os retém e que desde Outubro do ano passado se distribuíram apenas 32 milhões quando o Uganda necessita entre 120 a 150 milhões de preservativos por ano. Por seu lado, o “New York Times” assegura que necessitam de 80 milhões. Já se vê que não é um número muito científico.
O ministro da Saúde do Uganda respondeu que o governo continua a manter a estratégia ABC que tantos bons resultados deu até agora e nega que exista escassez de preservativos. O governo, disse, “é consciente de que há gente que terá que utilizar preservativos, como é o caso de prostitutas, casais descontentes e jovens sexualmente activos”. E contra-ataca dizendo que “existe uma campanha de desprestígio coordenada pelos que não querem que se usem outras alternativas simultaneamente com os preservativos na luta contra a Sida”.
Mas os ataques contra o governo do Uganda visam sobretudo o desautorizar a política norte-americana que é apenas o maior contribuinte de fundos na luta contra a Sida. A administração Bush está a apoiar programas que não se centram unicamente no preservativo, mas sim na mudança da conduta sexual pela abstinência e fidelidade. Isso basta para que alguns grupos denunciem que está a “moralizar” um assunto que é exclusivo da saúde pública. O que não os impede por sua vez de denunciar como “imoral” que um governo limite as opções das pessoas que dão mais ênfase à estratégia A e B. Na realidade, quando a moral ajuda à descida da taxa de infecção de um vírus, converte-se num bom recurso sanitário.
Talvez o que preocupe a alguns é que o êxito do Uganda demonstre pelo contraste a insuficiência e até o fracasso de políticas centradas exclusivamente no preservativo. Mas aqueles que não querem colocar a hipótese de aderir a uma mudança da conduta sexual deveriam pelo menos ter em conta a realidade dos números. O curioso é que gente como Stephen Lewis está mais preocupada pela falta de preservativos num país que tanto êxito está a ter do que pelo fracasso da estratégia noutros países onde os preservativos abundam.
Carlos Tavares
Em mudança de visual
E os ATL?
Muito sinceramente não creio que isto seja possivel. Vamos ver.
setembro 13, 2005
Uma farsa!.
O ano lectivo iniciou e com ele as tão anunciadas mudanças que foram introduzidas nas escolas e na classe docente. Essas tão anunciadas mudanças assentaram principalmente em dois pontos a saber; ocupação dos furos dos alunos e maior carga horária nos professores com novas regras no alargamento da idade da reforma.
Quando se faz uma mudança nas escolas, seja uma reforma ou outro nome que lhe queiram dar, logo se diz, que é a favor dos alunos e para melhorar as suas aprendizagens. O princípio por que se regem é correcto a forma como o fazem e os meios para o atingirem é que não será tanto.
Sempre se disse, que a escola devia ser um local agradável em que os alunos se sentissem motivados e tivessem prazer nas suas aprendizagens.
Quem não se lembra de nos seus tempos de estudante, quando um professor faltava a alegria que era. Corria-se, jogava-se a bola uns contra os outros, jogava-se à macaca, brincava-se, saltava-se e até se faziam uns tpc que estavam esquecidos. Não me digam que isto não é socialização, o conviver uns com os outros sem serem obrigados a isso.
Agora, com a ocupação dos furos pelos professores desde que alguém falte, todos os alunos vão ser obrigados a não gozarem esse feriado e mesmo contrariados vão ter que estar dentro da sala. Com tantos inquéritos de opinião e de estudo que existem, será que quem tomou estas medidas auscultou o pulsar dos alunos? Já alguém perguntou aos alunos, o que eles pensam da ocupação dos furos? Pois é bom que façam isso e vejam a reacção deles! E não me venham dizer que são os alunos menos bons que dizem que os furos são como a ponta de sal na ementa das escolas, porque os bons alunos dizem o mesmo e se quisessem ser ocupados, livremente se dirigiam para as bibliotecas e centros de recursos existentes na escola.
Em suma, vamos ter alunos descontentes com este tipo de ocupação de aulas e professores com depressão porque os alunos vão-lhes criar nestes casos as condições para isso.
Quanto ao segundo ponto das tão anunciadas mudanças, os professores, levaram uma machadada nalguns direitos conquistados e nas suas expectativas. Duraram trinta anos a conquistar alguns direitos e cada conquista, com mais ou menos luta, era logo anunciada como uma vitória dos sindicatos. Os professores assim como qualquer classe profissional sindicalizavam-se porque julgavam ou viam nestes uns defensores da classe e dos direitos conquistados. Sempre se pensou e até os próprios sindicatos assim o julgavam, que quando se dava a palavra num acordo e depois era registado no papel, tinha a força de lei e para ser alterado tinha que haver condições especiais propicias para essa alteração, sendo negociado com os representantes.
Nada disto aconteceu…o homem chegou ao governo, fez gato-sapato dos sindicatos, passando por cima deles e mudou esses direitos conquistados e até o Estatuto da Carreira Docente.
Agora, eu pergunto, qual o papel dos sindicatos? Que podem eles prometer, se o que se conquista ao longo de anos pode logo ser alterado e sem a consulta dos principais implicados.
Imaginemos, que o homem quer o regresso à Idade Média e que todos os trabalhadores têm que trabalhar quinze horas diárias. Como se iria dizer ao homem que esse é um direito adquirido dos trabalhadores e tem largas dezenas de anos?
Esperemos que ele não se lembre desta…
Revela aqui, que não existe conquistas adquiridas por qualquer classe profissional e que o papel dos sindicatos como defensores de classe acabou…
Tem que se viver o dia-a-dia e as conquistas passam a ser de quatro em quatro anos conforme quem promete mais a nível de governo.
Quem não se lembra dos nossos governantes em directo na Tv a brindarem com os representantes dos sindicatos o acordo por eles negociado?
Afinal, era tudo uma farsa...
setembro 05, 2005
Katrina!...
Escrevo o que me vai na alma e só o que me vai na alma.
Katrina,
Quiseste apresentar-te
Fizeste anunciar-te
Mas os homens
Não te levaram a sério.
Preveniste,
A que horas chegavas
Da destruição que levavas
Mas os homens
Não te levaram a sério.
Passaste,
Sem barreiras a estorvar-te
As portas abertas encontraste
Porque os homens
Não te levaram a sério.
Deixaste,
No caminho por ti traçado
Vidas que foram ceifadas
Porque os homens
Não te levaram a sério.
Agora,
Os mortos são contados
E as lágrimas não têm fim.
A destruição é mostrada
Da negligência revelada
De uma nação que julgava
Que a natureza não era assim.
Katrina,
Uma super potência humilhaste
Em papel a transformaste
Agora,
Será que os homens
Te levam a sério?
De: Agostinho Silva
agosto 25, 2005
Coincidências.
Não serão coincidências a mais "incendiários, juizes e governo".
Será que haverá uma pedra no sapato às medidas do governo em relação aos juizes?
agosto 23, 2005
Ainda não é desta!!!
agosto 22, 2005
Que praga?
Que mal fizeram as florestas para que esta praga não seja dizimada!..
Parece haver forças muito mais poderosas a favor dos incêndios do que aquelas que realmente querem a prevenção. Porque será que os vários governos todos os anos dizem que já foram tomadas as medidas necessárias para a prevenção? E o que verificamos todos os anos é que não foram suficientes... Ou é incompetência ou outros valores se levantam? Basta fazermos um pequeno exercício de memória e verificamos que a floresta a arder dá lucros aos ”x, y, z, r, m…”enquanto que o contrário só dará rendimento ao “x”.
Quando se diz que os trabalhadores portugueses têm uma má relação com o trabalho e índices de produtividade muito baixos, para isso se lhes vão cortando alguns direitos, verificamos que outros portugueses queimando florestas, têm índices de produtividade muito elevados batendo todos os recordes dos anos anteriores ao ponto de nada restar para o ano que vem.
Estes são aqueles que nem justiça, nem governo, nem comunicação social é capaz de denunciar proibindo todas essas regalias e mais valias que uma floresta a arder lhes vai doando.
Assim, quem os compreende!..
Apetece dizer a esta cambada, deixem a floresta e Vão de Férias!..
Ag.
agosto 12, 2005
Afinal, de quem é a culpa?
Não se limpam as matas, deita-se beatas acesas e garrafas de vidro para o meio das matas, apanham-se os criminosos pelos incêndios e logo são soltos, deixa-se o governo fazer o que quer na prevenção de incêndios, compra-se submarinos em vez de meios aéreos de combate aos incêndios, continua-se a cada ano que passa a dizer que a floresta ardida foi menor que no ano anterior, permite-se bombeiros exaustos a trabalhar com meios ineficazes com as consequências devidas, diz-se que se acaba com os “Jobs for the boys” e o que se vê é eles a saltarem de instituição em instituição, que os impostos são para pagar mas quantas formas existem de fugir a eles, que a crise é para todos… mas nem todos a sentem no pêlo.
Pois é! No fundo queremos é que o Benfica, o Porto e o Sporting ganhem para resolver e esquecer todos os nossos problemas.
Realmente, somos um povo “sue generis” e muito reivindicativo!!!!......
Ag
agosto 04, 2005
Onde está a raíz do mal?
A raiz das dificuldades com que Portugal se debate assenta no facto de o país se ter “especializado”, durante demasiado tempo, em produções assentes em mão-de-obra barata e trabalho pouco qualificado e precário. A economia portuguesa foi sujeita a fortes constrangimentos desde a integração europeia, mais tarde exacerbados pela participação no euro e depois pelo alargamento da UE e pelo aprofundamento da globalização económica.
Não houve respostas adequadas do lado das políticas públicas e muito menos do sector privado. As empresas, pressionadas por um contexto de maior concorrência, em vez de adoptarem estratégias de valorização produtiva, de inovação, de elevação do nível de qualificação da mão-de-obra, procuraram a compressão dos custos, a precarização dos empregos e a redução dos direitos laborais. O resultado foi a ineficiência do sector produtivo privado, a qual é bem mais grave e estrutural que a do sector público.
In Diário de Noticias 3/07/2005
Continua-se a atribuir ao sector público as raízes do mal da economia e vamos fechando os olhos a um sector privado que nada faz para que os índices da mesma melhorem. Vão atirando para cima do sector público e nomeadamente da administração pública os seus males e até a sua incompetência, encobrindo uma vasta gama de regalias que os seus administradores e uma grande parte dos quadros intermédios usufruem à custa dos próprios trabalhadores e a favor do lucro do patronato.
Nesta gama de privilegiados o que se vê; os carros da empresa por conta deles, as viagens de sonho à custa da empresa, as prendas para os filhos no natal, os subsídios para ajudas de custo dos filhos na escola, ajudas nisto e naquilo para uns poucos que vão dizendo e convencendo os trabalhadores nas suas empresas que se eles estão mal a culpa é do sector público.
O nosso sector privado e principalmente o nosso patronato não arrisca em projectos inovadores que tenham um factor de risco elevado e o que fazem é dinamizado pelo sector público à procura das migalhas dos subsídios.
Continuamos a pedir sacrifícios sempre aos mesmos e fechando os olhos a um poder instalado do sector privado que procura só o lucro pelo lucro.
É preciso que o sector privado também contribua para o bem-estar desta sociedade sem rumo e se deixe das falsidades, assumindo o seu papel na contribuição dos índices de produtividade para a real melhoria do país.
Ag
julho 22, 2005
Eles têm a mesma escola!
É verdade! A escola onde os nossos políticos aprenderam é só uma e só eles é que sabem onde é. É sempre a mesma cassete! Quando começam a verificar que as coisas não são só como eles dizem e começam a ver que o que dizem também pode ser usado contra eles, metem o rabinho entre as pernas e pedem a demissão por razões familiares, concluindo-se por isso que ao longo destes anos a escola é a mesma e nem a cassete muda.
Não são capazes de reconhecerem que a sua demissão é por incompetência ou porque as medidas tomadas estão a cair-lhes no pêlo e não estão para serem penalizados. Sim, porque tomar medidas até é fácil desde que não os atinjam.
Agora, é muito mais fácil ir para o seu cantinho e dizer que o país tem é que trabalhar para produzir, tem que acabar com esses direitos dos trabalhadores, tem que ter mais horas de trabalho, tem isto e aquilo, quando ele ao fim de 4 meses ficou cansado. É de ter pena!
Agora, também compreendo essas reformas ao fim de meia dúzia de anos. Têm profissões de desgaste rápido e cansam-se depressa.
E como o desgaste foi rápido e o cansaço verificou-se, vamos lá ver se neste caso não irá haver uma reforma que entre no “guiness” ao fim destes 4 meses.
Titulo interessante "reforma mais rápida do mundo". Acho que o ex-ministro merece-a...
Sim, merece-a porque conseguiu trabalhar 4 meses….
Ag
julho 12, 2005
A politica, a mentira, os foguetes e a musica "pimba"
Recado!..
Fiquei arrepiado com o que vi! O que vi só revela falta de vontade dos organismos e entidades estatais para que as coisas melhorem.
Depois de um grande incêndio na minha região e depois de se considerar extinto, voltou a reacender e a provocar o caos e o pânico queimando tudo o que lhe aparecia na frente. De quem é a culpa? Os bombeiros fizeram o seu dever muito bem e não podiam ficar a controlar o lugar, até porque tiveram que atender a outros lados. Se não é culpa dos bombeiros, então quem vai ser responsabilizado? A culpa vai certamente mais uma vez morrer solteira!..Claro que se o país estivesse mobilizado para estas situações, ter-se-ia chamado quem de direito para controlar e fazer o devido rescaldo enquanto os bombeiros iam acudir a outro lado, evitando-se assim que se reacendesse de novo.
Sr. Primeiro – ministro, sem querer dar lições a ninguém, sem ter qualquer conselheiro à minha volta como é praxe de qualquer, primeiro – ministro, garanto-lhe, que reduziria e até acabava com esta praga de incêndios.
Como o fazia? Fácil!..Entre muitas, duas soluções possíveis, bastante viáveis e rentáveis para o país. Todos os desempregados que recebam o subsídio de desemprego, teriam em Maio, antes da época de Verão, umas acções de formação sobre “vigilância nas florestas” que serviriam para prevenção de incêndios ou a vigiar as áreas ardidas para que não voltem a reacender-se.
Já viu Sr. Primeiro-ministro, mesmo que pague as ajudas de custo nos transportes e alimentação a estas pessoas o quanto ia poupar?..
A outra, que parece bastante lógica e seria o mais razoável, é que com tantos militares que estão como se diz “dentro da caserna” a simularem jogos de guerra, fazerem também umas acções de formação em Maio sobre “vigilância nas florestas” e depois na época de Verão atacarem e fazerem a guerra a sério contra as chamas ou na prevenção e vigilância das florestas.
Experimente, Sr. Primeiro-ministro,vera que é fácil ganhar esta guerra!….
Ag.
julho 01, 2005
Vitor faz parte do partido do vento. Tanto dá para a direita como para a esquerda
junho 22, 2005
junho 20, 2005
100 Dias!
Quer se goste ou não, este governo de José Sócrates que fez 100 dias, foi o que maior coragem politica revelou até hoje, ao tentar pôr fim ao inacreditável conjunto de injustas regalias da nossa classe politica e até de outros órgãos de soberania.
Uma coisa é certa e aqui o mérito ninguém lhe tira, todos os portugueses ficaram a saber que a classe politica assim como certos portugueses de “1ª água”, têm regalias especiais por meia dúzia de anos de trabalho, por reintegração, subvenções vitalícias e outras coisas que dão muito dinheiro, enquanto o Zé povinho precisa de pelo de mais de 36 anos de trabalho só para ter uma reforma e se é despedido não tem subsidio de reintegração. É caso para perguntar! Que igualdade é esta? Porquê estas regalias?
Nestes 100 dias, este governo abriu várias frentes de batalha, agora resta-nos esperar para ver até onde vai e se não extravasa os limites do seu “poder”, porque as batalhas que se avizinham vão ser duras e todos têm direito a defender seus direitos, nem que para isso recorram à greve que também é um direito que assiste a todos num país democrático.
Todos reconhecem a coragem e reconhecerão o mérito a este governo enquanto as lutas forem dentro do campo democrático.
O que fica serão, 100 dias de ódios ou 100 dias de amores.
junho 18, 2005
Trabalhem formigas enquanto as cigarras gozam...
Finanças assumem ser crime de abuso de confiança fiscal, mas dão mais um mês...
A Direcção-Geral dos Impostos detectou que cerca de sete mil empresas não entregaram as verbas de IRS retidas aos seus trabalhadores durante o ano de 2003, no valor de 27 milhões de euros. Esta situação de retenção de IRS - tal como assume o Ministério das Finanças em comunicado ontem emitido - configura um crime de abuso de confiança fiscal. Mas, ainda assim, as Finanças decidiram notificar estes contribuintes faltosos e darem-lhes uma nova oportunidade de regularizarem a situação. O controlo da não entrega do imposto previsto é uma das prioridades em matéria de combate à fraude e evasão fiscal, tal como foi estabelecido pelo Plano Nacional de Inspecção Tributária, neste momento em fase acelerada de implementação no terreno.
Não cumpriram os prazos de entrega até hoje mas as Finanças decidiram dar mais um mês.
Até quando o Estado pensa continuar a proteger os infractores?
Paga POVO e não bufes que os "gordos" continuam a mamar à grande...
junho 14, 2005
para memória FUTURA !
Estes dias de Junho foram dramáticos para o País que somos. Numa terra onde, cada vez mais, se acentua uma crise de valores, o desaparecimento destes três vultos da Portugalidade deixa marcas profundas no coração do País. Aqui se regista...para memória futura! (juliocesar)
junho 10, 2005
Que Europa é esta?
Sempre o homem sonhou!..
Sonhou com promessas que foi ouvindo e foi também criando as suas expectativas e esperanças. Só, que em cada etapa que parece conseguida, vem depois o ribombar do fracasso e os gritos do sofrimento da esperança perdida.
Ainda há pouco anos, ouvia-se por essa Europa fora, a voz dos aplausos aos inventores das máquinas cada vez mais sofisticadas e mais capazes que iriam permitir mais descanso, mais qualidade de vida, mais tempos livres para o desporto, o recreio, a cultura e a família.
Com uma Europa a unir-se em torno de certos valores, parecia que o sonho do homem se concretizava, os horários de trabalho foram reduzidos, os vencimentos aumentaram e baixaram-se as idades de reforma.
Pura ilusão!..
O que se vê é a máquina a expulsar o homem, criando o desemprego, a infelicidade nas famílias, o povoamento de ruas de farrapos humanos, o engrossamento de legiões de pedintes que sem abrigo povoam as ruas do desespero, a insegurança nos rostos infelizes de um amanhã perdido.
Afinal, onde está a civilização ocidental com valores que tantos (alguns) apregoam de esperanças de uma vida melhor?
Que Europa é esta que prometeu riqueza, felicidade, trabalho, solidariedade, mais qualidade de vida e que apenas vai criando miséria, infelicidade, insegurança, egoísmo e desemprego?
A França e a Holanda já disseram não!
Exigem outras soluções. Exigem que a tal Europa dos valores que tanto se apregoa tem que ser para todos. Esta Europa, que estes políticos têm vindo a construir, é boa, sim, mas para as grandes empresas, as multinacionais, o grande capital e seus correligionários, mas cada dia pior para os cidadãos que necessitam de trabalhar para poderem terem um mínimo de condições.
Assim não!.. é preciso parar, pensar e repensar a Europa que se pretende e para todos.
junho 06, 2005
Nada é urgente!
junho 04, 2005
Um comentário transformado em "post"
Há 13 anos que me retirei da militância partidária, mas sempre acompanhei com interesse as questões políticas. Não tenho tido grande vontade de intervir, apesar deste desgoverno do bloco central, que tem teimado, ao longo de todos estes anos, em empurrar-nos para baixo, não nos deixando sair do pântano que vitimou os mais capazes e vai matando, a pouco e pouco, o próprio país. A minha intervenção tem-se limitado a comentários esporádicos no blogue “Deleites Pensamentos”. Por coincidência, fiz ontem um comentário em que defendia a coragem que parecia demonstrar Sócrates para tomar as medidas necessárias, com o senão do meio recuo na questão das reformas dos políticos. Acordo hoje com o escândalo da legalíssima acumulação de reforma milionária, por seis anos de trabalho no Banco de Portugal, com o pobre ordenado de ministro, com a agravante de a lei orgânica que permitiu triplicar o ordenado dos dirigentes ter sido proposta e aprovada no mandato da direcção do BP, da qual esse ministro fez parte. Eu, no comentário que referi, até defendi as altas remunerações para os titulares de cargos públicos, para se poder cativar gestores competentes, que de outro modo optariam sempre pelo sector privado. Mas a questão que aqui se põe é moral e tem as mais graves consequências políticas. Por uma questão de coerência, esse senhor ministro devia ter dado o exemplo. Para manter a autoridade, no momento de pedir sacrifícios e defender o combate aos privilégios, tinha forçosamente de prescindir da reforma do BP, que, embora sendo legal, só o será até deixar de o ser, ou seja até ao dia em que a maioria política começar a ter vergonha na cara e acabar com situações destas. Por muito mal que as pessoas pensem da classe política, deviam saber que muitos dos que passaram por cargos políticos prescindiram das subvenções vitalícias e dos subsídios de reintegração, por não os acharem moralmente justos. Uma jornalista resolveu fazer as contas e apurou que se este senhor ministro durar até aos oitenta e cinco anos, vai custar aos contribuintes nada mais nada menos que 1 milhão de contos!Mas a questão principal deste problema foi a reacção totalmente inadequada do senhor primeiro-ministro, ao dizer que isto não passa de uma campanha para o demover de fazer as reformas necessárias. Será que ele não quer ver que um ministro das finanças com tamanho “rabo-de-palha” vai pegar fogo a todas as medidas, por melhores e mais justas que sejam, e, a partir daí, ao próprio governo? Esta é a última oportunidade de endireitarmos o país, vamos deitar tudo a perder?! Só há dois caminhos: ou o senhor ministro reconhece que não deve acumular e começa já a preparar uma proposta de lei que torne ilegal estas poucas-vergonhas ou demite-se. O senhor primeiro-ministro tem que tomar uma decisão rápida, para ver se ainda salva a credibilidade de um governo apoiado num partido que, numa sondagem divulgada ontem, continua com uma confortável maioria. Essa sondagem indica que a maioria do povo português concorda com as medidas anunciadas, apesar de tão penalizadoras. Vamos desperdiçar todo este capital? Continuamos a cair nos mesmos erros da primeira república?É por isso que faço este apelo urgente: vamos todos criar uma onda de indignação através do correio electrónico, dos blogues, dos sítios, dos jornais, da rádio, da TV. Vamos passar a palavra. Vamos resolver isto duma vez por todas. Vamos obrigar o governo e a maioria a pôr todos os cidadãos em pé de igualdade perante a lei, como manda a Constituição. Vamos deixar de ser um país terceiro-mundista. Precisamos de começar a acreditar nos políticos. Não podemos chegar à conclusão de que são todos iguais. Vamos fazer o que é preciso. Acabe-se com as injustiças e os privilégios! Sinto que este é um dos momentos mais importantes da nossa História contemporânea. Passa a palavra!
junho 01, 2005
Afinal quem manda no país?
Para mim é Constâncio, pois o homem diz que têm se aumentar os impostos, e o PM aumenta, VC diz tem de se aumentar o Iva e o PM aumenta, VC diz tem de aumentar o imposto sobre os combustiveis e o PM aumenta, VC diz que afinal os reformados têm de pagar mais no IRS e o PM diz sim senhor.
Mas afinal quem é e qual o papel actual do PM?
E já agora quanto recebe VC? Quanto recebem os administradores nomeados para a GALP?Quanto recebem os administradores nomeados para a Caixa Geral de Depósitos?
POBRE CADA VEZ MAIS POBRE E RICO CADA VEZ MAIS RICO...e um país sem liderança governamental...
LS
maio 24, 2005
Défice.????
Alguém é responsável?
Onde estão as vantagens do aperto do cinto?
Devemos todos assumir e partilhar as medidas que vão ser tomadas???
Ag
maio 18, 2005
maio 13, 2005
O medo de viver
No artigo em questão avisam que se está a criar uma mentalidade que, em nome do princípio da cautela, se evita correr qualquer risco. “Inspirada nas preocupações ambientais, esta precaução ganhou pouco a pouco a gestão de todo o espaço público, desde a higiene até à alimentação, da banca ao conjunto de actividades financeiras, do direito urbanístico ao do consumo”. Ao mesmo tempo que dizem que “eliminar correr riscos é também eliminar o assumir de responsabilidades”.
“A impotência do Estado para se preparar para os grandes assuntos do mundo levou a que todo o aparato político-administrativo se dedique aos pequenos problemas. Superada a era dos grandes totalitarismos, surgem outras lógicas de domínio e de servidão. Certamente menos visíveis e mais subtis, mas ganham a forma de uma engrenagem complexa de regras e de proibições que se supõe contribuírem para a tranquilidade geral”.
No artigo recorda-se um texto premonitório de Alexis de Tocqueville em A Democracia na América: “O soberano estende os seus braços sobre toda a sociedade. Cobre a sua superfície com uma rede de pequenas regras complicadas, minuciosas e uniformes, através das quais os espíritos mais originais e fortes não saberiam abrir caminho para se realçarem entre a multidão; não viola as vontades, mas opõem-se sem cessar a que actuem…”.
Esta forma de submissão da vontade individual gera uma série de custos e bloqueios.
“A generalização dos controlos contradiz várias liberdades públicas fundamentais. A sociedade transforma-se num bunker protegido por identificações, códigos de acesso, câmaras de vigilância, palavras-chave, ficheiros informatizados, sistemas de alarme, radares, registos…”.
“Suspeita-se ‘a piori’ da iniciativa, enquanto factor de risco, o que vai contra a necessária evolução e alento que toda a sociedade necessita. O assumir de riscos entre agentes económicos está acompanhado por tanta regulamentação contratual da responsabilidade que frequentemente se torna aleatória a sua realização efectiva. (…) No final, quem tira lucro acaba por ser o que fica melhor colocado perante a sociedade e não o que desenvolve novas ideias e riquezas”.
“A prudência e a precaução têm um custo. O ajustar-se às normas, o reforço da segurança, a escolha de materiais homologados, todas estas novas regras têm um preço que se factura ao consumidor final. Os produtores mais débeis e mais pequenos que não conseguem assegurar o respeito de todas estas exigências normativas, são eliminados da competição e empurrados para as margens da economia”.
Os autores do artigo vêem aí “o coração da ambiguidade do modelo liberal, que aparentemente liberta a iniciativa individual, enquanto que trava por uma série de mecanismos complexos os elásticos dessa iniciativa e da própria liberdade. Ao colocar em primeiro plano os riscos, os temores e as proibições, contribui-se para uma vasta empresa de infantilização e desresponsabilização do cidadão”.
CT
POIS!!!
E ainda bem que tinha. Porque se não tivesse a negociata continuaria e eram tantos os "apitos" que o País ficaria surdo. Bastaram 4 dias, os que restavam para a posse do governo PS, para o País ficar decreto-dependente. As coisas que se vão sabendo são tão graves que o Tribunal de Sintra ( hoje pequeno para a BT.GNR) não chegará para albergar "todos os patriotas que, em nome de Portugal, andaram a tratar das suas vidinhas e dos seus amiguitos banqueiros".
Penso mesmo que o País se deve transferir, com urgência, para as Berlengas e prender a canalha que restar. Portas e Santana devem ser ouvidos. A coligação dos sobreiros tem de saber que nos saltou a rolha! Vergonha. Que vergonha ver um País assim. Quero desnascer. JC
maio 12, 2005
Qual o mais grave?
maio 11, 2005
Boas intenções?
Olha quem eles são!
Tão aprumadinhos que parecem um exemplo de honestidade quando falam dos outros e até convencem com as suas palavras de que o que fazem é por amor ao país. Não é preciso dizer nomes o país conhecê-los-á e dirão que as suas intenções até eram das melhores. Não se lembraram foi de que não deviam a quatro dias das eleições elaborar portarias para favorecer outros, ou antes, é irresponsabilidade, é antiético, é falta de valores e só revela o que é para eles a nossa política e o nosso regime democrático.
E a justiça nestes casos como actua?
Custa a acreditar que os nossos políticos tenham sempre boas intenções….
Ag
maio 06, 2005
12 anos só ??? Que país é o nosso?
Considerações
Apesar de em Portugal existir prisão perpétua, apesar de muito boa gente desconhecer isso, a pena máxima prevista pela Constituição e que regula a orientação da decisão dos juizes é de 25 anos. Ora, estamos perante um caso de homicidio, profanação de cadáver de uma criança de 5 anos e pelas declarações da Sr.a juiz os autores do crime incorrem numa pena de 12. Em Portugal criticam-se as leis aplicadas no Dubai rotulando-as de exageradas, mas em Portugal não vos parece que as leis são brandas de mais ?Neste caso parece-me que os 25 anos não seriam em demasia, pois que defesa uma criança de 5 anos pode ter nas mãos de 2 adultos?Chama-se a isso matar sem dó nem piedade um ser humano indefeso que precisa nesta altura da sua ultima defesa...a justiça.
maio 02, 2005
CIDADÃO PORTUGUES tem apoio ...
Para que o "post" de Luis Silva tivesse uma leitura completamente inversa, bastava que o "charro" fosse fumado em Cuba. Não faltaria a habitual e estafada "falta das liberdades essenciais" para condenar o "camarada Fidel e seus muchachos", transformando Ivo Ferreira numa vítima do estrebuchar do comunismo.
Ivo Ferreira é um jovem e competente realizador portugues, caído nas malhas de um / uma denunciante ( policia politica?) numa noite em que estava no local errado à hora errada. É cidadão portugues e com ele estão quase 5.000 portugueses que ja assinaram o pedido de clemencia dirigido às "democraticas autoridades do Dubai".
endereço para interessado: www.petitiononline.com/ivomarqu/petition.html
jcesar
abril 30, 2005
Ivo do haxixe tem apoio do Presidente da Republica
Consideraçoes: O tipo sabe que no Dubai é proibido fumar haxixe ou outro tipo de drogas, fe-lo com consciencia disso e agora quer que o ajudem? Meu caro Presidente e se o Ivo nao fosse quem é (eu muito sinceramente nao sei quem é, mas enfim)? E se o Ivo fosse um portugues desconhecido? Também o Sr. Presidente tomava a mesma atitude? Nao queiramos julgar os outros países à imagem das leis que existem no nosso porque Portugal ao nível de legislaçao nao é nem melhor ou pior que o Dubai, é diferente, pois cada país faz as leis conforme se justifiquem para esse mesmo país, só que com uma grande diferença, no Dubai as leis sao feitas para se cumprirem...enquanto que em Portugal existe um decreto lei que proibe a venda de bebidas alcoolicas a menores, pessoas que se apresentem notoriamente embriagadas e a pessoas com aparente anomalia psiquica e o certo é que basta ir a um bar ou discoteca qualquer e aquilo é um Deus nos acuda. Agora pergunto eu: vale mais fazer como no Dubai em que a lei se cumpre ou mais vale continuar de olhos fechados e fingir que o decreto nao existe?
abril 26, 2005
BP baixa preços dos combustíveis que passam a ser os mais baratos
Esta descida permite à BP passar a oferecer os combustíveis mais baratos do mercado, refere ainda a empresa. O gasóleo normal passará a custar 0,894 cêntimos e o Ultimate Diesel 0,954 euros por litro.
A gasolina sem chumbo 95 octanas desce para 1,115 euros por litro e a Ultimate gasolina 100 passa para 1,245 euros por litro. A líder de mercado Galp Energia desceu o preço da gasolina na sexta-feira em um cêntimo por litro nos postos da sua rede. O preço da gasolina sem chumbo 95 octanas praticado pela Galp é de 1,119 euros por litro e o da gasolina sem chumbo 98 e aditivada de 1,184 euros. O litro do gasóleo rodoviário normal e do G Force Diesel é de 0,919 euros por litro. O preço dos combustíveis é pontualmente revisto pelos retalhistas, em função da sua variação nos mercados internacionais.
abril 20, 2005
25 de Abril:que sentido faz comemorar o quê?
abril 19, 2005
Que se passa?
Hoje, fiquei extremamente surpreendido com uma notícia na TV dos serviços do Ministério da Educação de que cerca 20% dos professores se tinham enganado nos boletins de concurso, ou seja 1 em cada 5 professores ou não sabe ler ou então não sabe trabalhar com os dados informáticos das novas tecnologias.
Que é que se pode esperar da reacção dos países europeus? Afinal o mal não é dos alunos portugueses quando lhes são pedidas provas de competência! O mal já vem de cima dos próprios professores que nem sabem preencher correctamente um boletim de concurso.
Parece-me que entramos numa cultura “do mais ou menos” ou seja, nem verdadeiro nem falso e a falta de rigor com que lidamos com o que se passa leva-nos a estes resultados. Será que é mesmo a falta de rigor dos professores no preenchimento do boletim de concurso ou será que alguém quer acusar os professores desta falta de rigor e já está a lançar as tais farpas como tantos outros que abundam por aí.
Era o que faltava!. Já não bastava nesses relatórios europeus os alunos portugueses estarem no top dos menos competentes como os professores passarem a figurar nesse mesmo top.
Estamos mesmo a bater por baixo.
Ag.
abril 14, 2005
Os homens de Sócrates
LS
abril 12, 2005
Quem vestirá o fato?
abril 10, 2005
Reflexão semanal!. 3
Nesta semana, saltam à vista 4 acontecimentos importantes para o comum cidadão, embora não tão mediáticos como aquele que nos fez prender durante alguns dias pregados às televisões a que meio mundo assistiu e chorou.
O governo, pode tomar as medidas que bem entender sejam boas ou más que ninguém o chamará à razão, porque os média estão virados para outros assuntos mais mediáticos e entretidos com o que se passa do outro lado adormecendo o povo que quando acordar poderá ter uma surpresa. Seguidamente analiso os pontos para reflexão:
1 - Extinção dos hospitais SA;
2 - Extinção da medida de que os livros dos alunos seriam para os que vem a seguir;
3 - Eleições no PSD;
4 - Morte do Papa.
1- Já em tempos num artigo aqui publicado no Deleites Pensamentos intitulado “Hospitais SA de Janeiro 12, 2005” defendia e cito”José Sócrates diz que vai repensar e abrir uma das famosas “comissões de averiguação” à forma como são geridos os Hospitais - Empresa. O Ministro da Saúde diz que isto não passa de campanha eleitoral. O que eu disse e cito “Ao menos alguém põe em causa os Hospitais-Empresa que na minha opinião, serviu os interesses financeiros de certos grupos na sua aquisição mais ligados ao poder e deixou de servir os interesses públicos e de quem mais necessitava deles ou seja, os mais necessitados.”
Segundo o Diário Digital de 10 de Abril de 2005, no final da semana passada o primeiro- ministro anunciou o fim dos Hospitais SA, a ser transformados em Entidades Públicas Empresariais (EPE) “A lógica do lucro é rejeitada no novo modelo do Executivo socialista”. Também é anunciado no DD que o “O défice dos hospitais SA ascendem aos 800 milhões de euros (ME), avançou a Rádio Renascença.”Continuo a defender que se deve repensar a forma dos Hospitais servirem Utentes e não Clientes.
2- Outra medida que na minha opinião é positiva é a extinção da portaria que regulamentava a medida que dizia que os livros dos alunos subsidiados ao fim do ano têm que ser recolhidos e em bom estado para servirem aos alunos que vêm a seguir. O que implicava isto? Os alunos carenciados não podiam tirar notas sobre a matéria e acrescentá-las no próprio livro para servirem de estudo. Também não podiam fazer os exercícios dos próprios livros. Mais, é impossível que um livro ao fim de um ano de estudo esteja com todas as características de novo e em excelentes condições para outro. E os outros alunos que iriam herdar o mesmo livro. Como reagiriam?
3- Mais uma vez e já em tempos num artigo publicado por mim no Deleites Pensamentos que tanta polémica causou que se intitulava “Masoquismo! De Fevereiro 22, 2005” que falava nos barões do PSD e agora confirmado por Luís Delgado ao Diário Digital que diz e cito “felizmente os «barões» do partido, que tudo fizeram para Marques Mendes ganhar, deixaram de ter o peso que sonhavam, e as bases estão nitidamente insatisfeitas com a falta de lideranças empolgantes e carismáticas". E ainda “De Pombal sai um PSD fraco, transitório, e à espera que alguém o renove, refunde, reinvente e lhe dê alento.”Já há muito o pensava e agora confirmado por algumas vozes mais criticas sobre o que se passou neste congresso. O que eu assisti foi a um enunciar de culpas aos outros pela derrota nas eleições, muita preocupação que o PS governe bem e poucas alternativas dos candidatos a lideres do PSD. Ganhou o candidato mais conectado com os barões do partido e como eu dizia ou Ferreira Leite ou quem ela apoiasse ganharia e foi o que aconteceu. Só resta desejar a Marques Mendes boa sorte e que faça o que o eleitorado de base quer.
4- Notícia da morte do papa e as peripécias das suas exéquias, a homenagem ao homem que como chefe da Igreja conseguiu reunir várias facções e deu esperanças de uma igreja para todos.
Ag
abril 06, 2005
A DECO adverte para possivel BURLA
enviado por mail p´la Direcção Regional de Coimbra
abril 05, 2005
AVISO IMPORTANTE !!!
Há dias 10 indivíduos deram um concerto de Musica sinfónica em apoio aos emigrantes de leste no teatro Gil Vicente em Coimbra. Depois de se apagarem as luzes para se dar inicio ao concerto, um deles sacou de uma metralhadora, enquanto os outros faziam a colecta dos bens e dinheiro transportado pelos espectadores. Acabado o trabalho, fugiram pelos bastidores.
Alertadas as autoridades, qual não foi o espanto ao saber-se que este grupo tem dado concertos semelhantes noutras cidades de província com o mesmo resultado. Aconteceu na semana passada na Av. Marechal Gomes da Costa no Porto em plena luz do dia. Seriam umas 15:30. Um sujeito ao parar nos semáforos foi abordado por um indivíduo de Leste, daqueles que costumam andar a tocar acordeão ou violino. O indivíduo tinha um ar simpático e abeirou-se dele a tocar o tal acordeão. Ele decidiu dar-lhe 50 cêntimos, abriu o vidro e quando lhe estendeu a mão com a moeda, o indivíduo puxou-a violentamente e apontou-lhe imediatamente uma faca ao pescoço e obrigou-o a dar o telemóvel e a carteira, pondo-se imediatamente em fuga. Nenhum dos condutores dos carros à volta se apercebeu ou fez qualquer coisa para o ajudar. A vítima dirigiu-se imediatamente a uma esquadra da polícia e contou o sucedido, onde, para espanto dele, foi informado de que já não era a primeira vez que isto acontecia, que já tinham cerca de 10 queixas de igual procedimento. Penso tratar-se de uma rede organizada que também opera em Lisboa, de pedintes profissionais. Se reparar bem, a maior parte deles nem sabe tocar devidamente o instrumento, servindo-se dele como método de abordagem para posteriormente assaltar o incauto condutor. Esta rede também se dedica ao tráfico de crianças e roubo de bebés. Em Espanha já houve algumas queixas que estes indivíduos de Leste roubaram bebés do banco traseiro dos carros. Enquanto um toca ao lado do condutor, um cúmplice vai por trás e rouba a criança, vendendo-as depois para pais que desejem adoptar noutros países. Passem este e-mail ao maior número de amigos e conhecidos e futuramente, tenham cuidado com estes indivíduos. Tranquem sempre as portas e fechem os vidros quando eles se aproximarem e desconfiem do aspecto simpático, pois normalmente são perigosos criminosos. Divulguem este e-mail o mais que puderem e ajudem-nos a combater esta praga, porque amanhã pode ser um de nós.
Tenente António Santos Alonso/ Comando Central da PSP Porto
abril 04, 2005
Novo Papa. Há empresas a fazer apostas
abril 02, 2005
O Papa encarnou o evangelho da vida
Um punhado de Óscares teve o filme “Million Dollar Baby”, onde se relata a vida de uma pugilista que fica paralítica e pede ao seu treinador que a ajude a pôr fim à sua vida. Enquanto este filme atraiu espectadores em todo o mundo, no Vaticano viveu-se nestes últimos meses o drama oposto.
Tal como a personagem que Hillary Swank encarna no filme de Clint Eastwood, também Karol Wojtyla teve noutros tempos um vigor invejável. Era o Papa viajante que visitou 117 países e que fez com que construíssem uma piscina na sua residência de verão. A fortaleza física era a sua marca.
Podemos contrapor a personagem de Swank, que assume a depressão quando um golpe sujo a deixa paralítica, e João Paulo II, que atacado por Parkinson fez do seu padecimento um dom e o aproveitou para abrir um novo capítulo no seu Pontificado.
Outro Óscar deste ano foi para o filme espanhol “Mar Adentro”, que representa sob uma mentalidade favorável ao suicídio – com cooperação alheia – a vida de um inválido tetraplégico. Em todo o mundo vive-se um relativismo sofisticado – mais nuns países que noutros – nas questões morais, por isso a Igreja Católica com este Papa assumiu sempre o papel de oposição oficial.
João Paulo II defendeu incansavelmente o valor sagrado da vida humana desde a concepção até à morte natural. Tornou-se um legado do que chamou o “evangelho da vida”, em oposição à “cultura da morte”. A Parkinson devia ter posto fim à sua campanha, forçando-o a isolar-se na sua debilidade. Mas o Papa fez com que a doença reorientasse todo o seu pontificado, colocando-se ele próprio como exemplo vivo da mensagem que nos deixou.
Disse-o expressamente em 1995: “o Papa deve sofrer para que todas as famílias e o mundo inteiro vejam que há um evangelho, direi eu, mais alto – o evangelho do sofrimento com o qual cada um deve preparar o futuro”.Assim, o Papa afastou sempre as sugestões de que se devia retirar. “Cristo baixou da Cruz?” perguntou em certa ocasião. Muitos cristãos viram nele o próprio sofrimento de Cristo.
O cristianismo dá um significado especial à dor. O sofrimento vê-se na união entre a experiência humana e a de Cristo. Ele não venceu com o poder terreno, mas obteve uma vitória maior. O crucifixo fala-nos de um triunfo espiritual através de uma derrota aos olhos do mundo.
Voltando à comparação com o argumento de “Million Dollar Baby”, pode-se dizer que as cenas da pugilista frustrada e desesperada na sua cama do hospital, opõem-se à vida real no Vaticano, onde um homem de 85 anos com uma doença que o debilita e com uma traqueotomia, persevera firme no cumprimento do seu dever.
O argumento de que o Papa esteve demasiado doente para dirigir o Vaticano foi disparatado. A Igreja Católica não é uma empresa multinacional, as igrejas locais não se dirigem desde Roma, pois quem as sustêm são os fiéis. Podem continuar a funcionar sem o Santo Padre.
E, sobretudo, o Papa, por meio do seu sofrimento, fez chegar a sua mensagem a mais gente que qualquer sacerdote, sermão ou livro, fazendo uso pleno do poder da televisão.
Não serão muitos os que leram “Salvifici dolores”, a carta que o Papa escreveu sobre o poder redentor do sofrimento. Mas os milhões que agora o viram podem comprovar que a mensagem chave do Papa se tornou mais clara que nunca: o corpo humano pode ser frágil, mas a vida humana é sagrada e o espírito humano é indomável.
CT
Faleceu João Paulo II
abril 01, 2005
Reflexão semanal!. 2
Já em tempos me referi no post “Presidenciais aproximam-se” aos dois maiores possíveis candidatos e a uma possível luta entre António Guterres e Cavaco Silva, já que parecia ser essa a vontade da maioria da opinião pública. Agora, com o convite de Guterres para possível escolha como Alto Comissário da ONU para os Refugiados e isto se Guterres for escolhido, as presidenciais terão novos protagonistas e cenários, e muitas das “contas” que eram feitas, deixam de ter validade. É uma viragem no figurino da política e nos desejos da maioria daqueles que julgariam ver um confronto entre esquerda/direita ou seja, entre Guterres/Cavaco. Este sim, seria um confronto com gosto, não só pelo passado dos seus protagonistas, mas porque a direita que saiu do poder com amargos de boca, não se esqueceu e veria neste confronto como que uma vingança na possível vitória do seu candidato, para depois dizer que a sua derrota para o parlamento não passou de um percalço, com a ajuda do Presidente da República. Também seria uma boa forma de a direita pressionar o governo através do Presidente da República a cometer erros que poderiam dar origem a uma demissão por parte do PR, ou pelo menos fazer-se novamente de “vitima” dizendo que se fosse com Jorge Sampaio já tinham sido demitidos.
Muitos dos seus aficionados (PSD) pensam assim e creio que só se regem pela vingança não querendo saber a melhor forma de governar o país, mas tenho a certeza que estes não constituirão maioria num partido democrático e também seja qual for o Presidente da República respeitará a ordem estabelecida.
A ver vamos!
Ag
março 31, 2005
O Papa está mal
março 30, 2005
março 29, 2005
Já foram deleites!
Está moribundo e assim não se safa! São sete os mentores deste projecto que tinha como objectivo deliciar quem por cá passasse e até seria uma surpresa com tantas opiniões divergentes. Politica, desporto, saúde, educação e tantos outros temas que poderiam deliciar os visitantes. A semana tem 7 dias, os mentores deste projecto são 7, se cada um por semana editasse um post, teriamos sempre e durante todos dias da semana um post diferente.Quem não se deliciaria com tantos temas diferentes?Quem poderia ficar indiferente a um tema que discordasse e não deixasse sua opinião? Na minha opinião, Acho que não se devia deixar morrer este projecto.
Fica para reflexão!...
Ag