Início dos telejornais das 20 horas, todos os canais anunciam o mesmo, Santana Lopes convoca um conselho de ministros extraordinário e até já se sabe para quê, anunciar a demissão do governo para poder fazer campanha para as próximas eleições. O mote para a campanha serão os” ataques ao Presidente de República” e a vitimização do governo que tendo maioria foi demitido pelo P.R. não os deixando cumprir o seu mandato. Com estas proporções é a primeira vez em Portugal que existe um conflito aberto entre a Presidência da República e um governo (em gestão).Para o estrangeiro não serão atitudes destas que dignificarão Portugal e o mal deste país, é que os seus políticos não trabalham para o seu engrandecimento, mas para o seu bem pessoal, as suas benesses e outras mais.
Vamos ver no que dá…
Ag.
Vamos ver no que dá…
Ag.
6 comentários:
Não é a primeira vez que existe um conflito institucional destas proporções em Portugal mas sem dúvida que é algo que já não estávamos habituados. O estilo quizilento de Santana Lopes não é saudável à estabilidade porque este alimenta-se de constantes adversários, a "guerra" está-lhe no sangue. Eu acho que chegou a hora de mudar, espero que a maioria concorde comigo!
Compreendo bem quem pôs o artigo.Só não compreendo como é que toda a gente até agora dizia que o PR devia dissolver o governo e agora está toda a gente calada.Parecece-me que não acreditavam que o PR o fizesse e agora com medo de perder o tacho toda a gente se cala.Pode ser que sejam convidados por Santana Lopes.
Tó Zé
Se calhar "o conflito aberto entre a Presidência da República e um governo..." deve-se ao facto de ser a primeira vez que um Presidente da República dissolve um parlamento que tem uma maioria estável, e sem dar uma razão válida para o facto, ou melhor dizendo não sendo nada coerente com posições que tomou num passado recente e nada coerente com outras posições que tomou num passado mais distante, quando nada fez nos últimos meses do governo de Guterres.
Por isso entendo que para o estrangeiro o conflito aberto entre a Presidência da República e o governo de gestão ou não em nada dignificarão o nome do país mas também em nada dignifica o nome do nosso país, um Presidente da República dissolver um Parlamento, só porque é Terça Feira
David
Para David:O Guterres já saiu há uns tempos e ainda continua a levar com a incompetência dos outros.É muito fácil atirar com as culpas para cima dos outros, só que quem tem telhados de vidro não o deve fazer para que não lhe caia a casa em cima.Ainda não percebi como que o Guterres tem culpa nesta crise se ela foi criada por quem lá esteve últimamente.Se é por causa do déficit era muito fácil ao Guterres ter vendido os aneis e estava tudo bem.Não é?
Ag
O meu comentário em momento algum procura imputar ao Guterres a culpa dos males que agora vivemos.
Procurou sim mostrar que o presidente da república não foi coerente na forma como agiu.
Acho engraçado é a postura que algumas pessoas têm demonstrado ao longo deste processo: em julho gritavam em alto e bom som que já se tinham arrependido de ter apoiado sampaio para pr e que o 25 de Abril tinha morrido, etc, e agora carregam o senhor em ombros, é um herói nacional, porque dissolveu o Parlamento só porque era terça feira.
As razões invocadas pelo pr não são nem suficientes nem convincentes, porque a dissolver o parlamento com base nos argumentos que expressou ao país, deveria ter feito o mesmo a guterres, mas não... deixou a situação chegar a um ponto tal que o guterres entendeu por bem acabar com o sofrimento não só do partido socialista como do país.
Mas memória curta é o que não falta.
Mas para os mais distraídos onde andava sampaio quando para aprovar o orçamento foi necessário "comprar" votos à direita?
Onde andava sampaio quando fernando gomes quando se demitiu disse o que disse acerca de guterres?
onde andava sampaio quando a manuela arcanjo realizou uma conferência de imprensa para dizer tudo e mais alguma coisa, sem pudor nenhum acerca de guterres e acerca do governo da altura?
Andava distraído!!!
David
Para David:
Os argumentos que são apresentados aplicam-se também quando o Sampaio deu o aval ao Santana Lopes no governo depois da fuga de Durão Barroso e lembro-me perfeitamente das hostes do PSD/PP dizerem que o Sampaio era um garante da estabilidade democrática e confiavam nele.Então que se passou para ser o contrário? A memória é curta quando nos convém..
Ag
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