Novo governo, novas nomeações para cargos ditos chave da administração pública, pessoas da confiança do próprio governo, até se compreende….agora que se nomeie pessoas para a administração pública quando se está de saída, é no mínimo duvidoso e deixa desconfianças.
Tem sido motivo de notícia que o governo que está de saída como se sabe, está a nomear as tais pessoas, os chamados “boys” ou afilhados como se diz em português corrente, os critérios destas nomeações é que são duvidosos. Com que fins? Satisfazer toda uma clientela que vive à custa de favores dos partidos e à custa dos impostos dos contribuintes. É verdade! Não sou só eu que penso assim, é o que toda a gente sabe só que não tem coragem de o dizer.
Vem novo governo, vem novas nomeações e novamente temos dinheiros públicos a serem gastos em salários e indemnizações milionárias. Depois diz-se que administração pública gasta uma boa percentagem nos ordenados dos seus funcionários, por isso não pode haver os aumentos e investimentos desejados. Só que cada boy destes que se saiba não ganha o salário mínimo, cada ordenado deles corresponde a umas centenas de ordenados de um trabalhador da administração pública.
Não será isto esbanjar dinheiros públicos? O ditado diz, “faz o que eu digo mas não faças o que eu faço” e aplica-se aos nossos governantes quando dizem, “é preciso contenção”, só que não é para todos.
Porquê nomear à saída? Quando é que isto acaba?
Ag
dezembro 09, 2004
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3 comentários:
Para Luis: Não vejo nenhuma razão para se estar a nomear pessoas que se sabem só lá vão estar até à entrada do novo Governo.Sabemos que além dos bons ordenados também vamos ter que pagar as chorudas indemnizações.Ag
Nunca vai acabar enquanto os interesses forem dos politicos.Todos esses que estão a ser nomeados ou são politicos ou afilhados dos politicos.Agora és capaz de denunciar e até dizer que está errado, mas se fores para a politica fazes como eles.Politico
Para anónimo:Como não há certezas absolutas digo que tenho quase a certeza que não o faria.Para isso não faço parte da politica nem de nenhum partido.
Ag
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